ANAIS 2014
AVALIAÇÃO DA IMUNIDADE EM FRANGOS VACINADOS COM PROTEÍNA RECOMBINANTE HSP70 DE EIMERIA TENELLA.
Autor(es): Alexey Leon Gomel Bogado, Elis Daiane Teodoro, Guilherme Felippelli Martins, Marcelo Eduardo Costa, Daniel Zanol, Adonai Rossi Pinto, Luciani Rockenbach, Nicole Thomase Cabrera, Odilon Vidotto, Werner Okano, Luiz Cesar da Silva, João Luis Garcia

AVALIAçãO DA IMUNIDADE EM FRANGOS VACINADOS COM PROTEíNA RECOMBINANTE HSP70 DE EIMERIA TENELLA.
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: UNOPAR
» Agência de fomento e patrocinadores: CNPq; UEL
O gênero Eimeria tem como representantes parasitos intracelulares obrigatórios responsáveis pela destruição das células em seu processo de replicação. A proteína Hsp70 (“heat shock protein 70”) seria uma forte candidata a vacina contra esta parasitose. O objetivo deste trabalho foi imunizar frangos de corte para avaliar a resposta imune protetora promovida pela proteína recombinante Hsp70 de E. tenella frente a um desafio com oocistos esporulados. Para isso, 80 aves Cobb, machos e fêmeas, com um dia de idade, foram alojadas em baterias metálicas com fornecimento de ração e água ad libitum, as quais foram distribuídas em quatro grupos com 20 aves cada, sendo: G1-vacina rHSP70/Quil-A (50μg), G2–não imunizadas e não desafiadas, G3–não imunizadas e desafiadas e G4–somente adjuvante Quil-A (50μg). Foram realizadas duas doses da vacina via sub-cutânea, com 15 e 50μg da proteína nos dias 7 e 14, respectivamente. O mesmo foi realizado no G1 e G4 com PBS. No dia 24 foi feito o desafio com 5,0x104 oocistos de Eimeria tenella em todos os grupos, exceto o G2. Os parâmetros avaliados foram: ganho de peso, escore de lesão, ensaio imunoenzimático (ELISA) e concentração da luteína plasmática. Não houve diferença estatisticamente significante (p>0,05) entre os tratamentos para o ganho de peso e escore de lesão, sendo o ganho de peso do G1 aproximadamente 3% maior em relação aos grupos desafiados. O título de anticorpos dos dias 24 e 31 do G1 apresentou uma densidade óptica pelo menos duas vezes maior em relação aos demais grupos. A concentração de luteína plasmática foi estatisticamente significante (p<0,05), onde o G1 (3,4 μg/mL) não diferiu do G2 (3,2 μg/mL) e diferiu do G3 (2,3 μg/mL) e G4 (2,2 μg/mL), sendo o parâmetro mais sensível nesta avaliação. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a proteína rHSP70 promoveu uma proteção parcial.