LARVAS DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS E PULMONARES EM PASTAGEM UTILIZADA POR BOVINOS NO MUNICÍPIO DE CURITIBANOS-SC
Autor(es): Mariana Besen, Ana Paula Remor Sebolt, Cristiane Parisotto, Rhaona Aparecida Gaest Odorizzi, Danielle Klein, Lúvia Souza de Sá, Letícia Cordeiro, André Lucio Fontana Goetten, Alexandre de Oliveira Tavela
LARVAS DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS E PULMONARES EM PASTAGEM UTILIZADA POR BOVINOS NO MUNICÍPIO DE CURITIBANOS-SC
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Santa Catarina
» Agência de fomento e patrocinadores: CNPq, CAPES, FAPESC, PROEX-UFSC
Na mesorregião serrana de Santa Catarina o clima úmido predominante durante quase todo o ano favorece o desenvolvimento das fases ambientais dos helmintos parasitos de bovinos. As aglomerações de animais favorecem a disseminação das verminoses entre os indivíduos, onde os animais mais resistentes representam importante fonte de contaminação. A presença de larvas infectantes (L3) nas pastagens pode variar de maneira sazonal dependendo do clima da região. Objetivou-se quantificar e qualificar da carga parasitária da pastagem utilizada por bovinos adultos e clinicamente sadios da raça Red Angus no município de Curitibanos, SC. O estudo foi conduzido nos meses de fevereiro, março, abril e maio de 2014, numa propriedade de criação extensiva de bovinos com a área de pastagem de 3 ha. Foram coletadas cerca de 200 gramas de pasto em zigue-zague de 0 a 20 cm e de 20 a 40 cm do bolo fecal nos locais de pastejo dos bovinos e posteriormente foi realizado o método de Baermann (modificado). As análises foram feitas de acordo com o número de L3 por quilograma de matéria seca (Kg MS). Foi detectada, nos meses de Fevereiro, Março, Abril e Maio respectivamente 277, 330, 368 e 575 L3 por Kg MS na distância de 0 a 20 cm do bolo fecal e 45, 110, 200 e 237 L3 por kg MS na distância de 20 a 40 cm do bolo fecal. Houve diferença significativa (p<0,05) entre as duas distâncias em todos os meses estudados. Observou-se, em média entre os meses estudados a maior prevalência de larvas de Trichostrongylus sp. (46%), seguida por Haemonchus sp. (35%), Cooperia sp. e Dictyocaulus sp. (7%) e Oesophagostomum sp. (5%). O diagnóstico preciso dos agentes parasitários que acometem os animais de uma região pode auxiliar na eleição do tratamento adequado e de eleição de estratégias de controle mais eficientes.