PREVALÊNCIA DE ENDOPARASITAS EM BOVINOS E OVINOS DE CINCO PROPRIEDADES RURAIS DO MUNICÍPIO DE PITANGA-PR.
Autor(es): Ivo Alexandre Leme da Cunha, TATIANE BERTONCELI, BRUNO JOSÉ VENÂNCIO, DARLAN SCHMITT, AMANDA GOLDONI, LETICIA FARIAS PERUSSOLO, MARLON H. R. SILVA, Guilherme Fernando Mattos Leão, HELCIA M. I. HULSE |
Os endoparasitas afetam bovinos e ovinos levando à diminuição dos índices produtivos e em pequenas propriedades, de subsistência, seu controle é fundamental. O objetivo do presente trabalho foi pesquisar a prevalência de endoparasitas em 35 bovinos leiteiros e 13 ovinos de cinco propriedades em maio de 2012 e reavaliar a prevalência em maio de 2014, em 26 bovinos leiteiros de duas dessas propriedades, do município de Pitanga-PR, através de técnicas coproparasitológicas descritas por Foreyt (2005) e Gordon e Whitlock modificada (1939). Em 2012, as avaliações nos bovinos mostraram prevalência de estrongilídeos de 18% (6/34; Opg médio = 100±108,4), Fasciola spp. 5,9% (2/34), Moniezia spp. 2,9% (1/34) Capillaria spp. 2,9% (1/34) e Eimeria spp. de 20,6% (7/34; Oopg médio = 185,7±108,4). Das infecções por Eimeria spp., 42% (3/7) foram coinfecções com Fasciola spp. (1/3; 33,3%), Estrongilídeos (1/3; 33,3%) e Moniezia spp. (1/3; 33,3%). Nos ovinos, a prevalência de estrongilídeos foi de 69,2% (9/13; Opg médio = 383,3±296,9), Eimeria spp. de 61,5% (8/13; Oopg médio = 325±418,3) e Moniezia spp. 7,7% (1/13). Destes, 46,2% (6/13) foram positivos para estrongilídeos e Eimeria spp., 23% (3/13) positivos apenas para estrongilídeos e 15,4% (2/13) positivos apenas para Eimeria spp.. Dos animais infectados com Eimeria spp., 75% (6/8) estavam também infectatos com estrongilídeos. Em 2014, prevalência de estrongilídeos nas duas propriedades foi de 38,5% (10/26; Opg médio = 215±243,9) e Eimeria spp. de 15,4% (4/26; Oopg médio = 112,5±62,9). Em uma das propriedades 100% (15/15) dos bovinos estavam infectados com Fasciola spp. A inexistência de programas de controle parasitários nessas propriedades, fez com que se mantivessem altas as prevalências de endoparasitas. A presença de trematódeos representa prejuízos ao rebanho e um risco como zoonose. Algumas estratégias de controle de baixo custo podem ser implementadas como rotação de pastagens e manejo e higiene ambiental.
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