ANAIS 2014
CONTROLE BIOLÓGICO DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS POR FUNGOS NEMATÓFAGOS EM OVINOS DA REGIÃO NORTE DO PARANÁ
Autor(es): Alexey Leon Gomel Bogado, Fabio Ribeiro Braga, Werner Okano, Flávio Antonio Barca Junior, Marcelo Eduardo Costa, Elis Daiane Teodoro, Daniel Zanol, Pamela Montanuci, Giovana Maria Menegatti da Silva, Letícia Maria Semchechem, Tassio Falleiros Porto, Jackson Victor de Araújo

CONTROLE BIOLóGICO DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS POR FUNGOS NEMATóFAGOS EM OVINOS DA REGIãO NORTE DO PARANá
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UNOPAR
» Agência de fomento e patrocinadores: UNOPAR; FUNADESP
No estado do Paraná a ovinocultura encontra-se em desenvolvimento, no entanto problemas com helmintoses podem limitar o desenvolvimento da atividade e determinar perdas econômicas, sendo necessário o uso de anti-helmínticos. Para reduzir o uso dos anti-helmínticos, o controle biológico realizado com fungos nematófagos é uma alternativa promissora e viável. O presente estudo teve como objetivo avaliar o controle biológico de helmintos gastrintestinais em ovelhas matrizes mantidas a pasto (Panicum maximum cv. Aruana), com o uso de péletes de alginato de sódio contendo os fungos Duddingtonia flagrans (AC001) e Monacrosporium thaumasium (NF34) produzidos no laboratório de Parasitologia da UFV, em uma propriedade localizada no norte do Estado do Paraná. Para isso, foram utilizados quatro grupos de 10 animais da raça Texel, com idade entre 12 e 24 meses. Durante um período de seis meses (dezembro a maio de 2014) cada grupo recebeu: G1 - 1ml/4kg de peso vivo do anti-helmíntico Ivermectina (0,08%), a cada três meses; G2 - 3g de péletes (NF34)/10kg, duas vezes por semana; G3 – recebeu pélete sem o fungo e G4 – 3g de péletes (AC001)/10kg, duas vezes por semana. A colheita de fezes foi realizada semanalmente para a contagem de ovos por grama de fezes (OPG), as amostras foram processadas no laboratório de Parasitologia da UNOPAR/Arapongas. A cada 30 dias os animais foram pesados. Os tratamentos do G2 e G4 reduziram 35% e 25% o OPG em relação ao G3, enquanto o G1 reduziu 19%. O G4 apresentou um aumento de ganho de peso de 3,8 kg e 4,9 kg em relação ao G1 e G3, respectivamente, enquanto o G2 apresentou aumento do ganho de peso (0,5 kg) apenas em relação ao G3. Nas condições em que foi realizado o experimento o D. flagrans proporcionou melhor resposta produtiva, enquanto o M. thaumasium apresentou maior redução de OPG.