ANAIS 2014
ANÁLISE COPROPARASITOLÓGICA EM EQUÍDEOS DA REGIÃO DE PIRASSUNUNGA – SP
Autor(es): AMANDA FERRARESI, JULIA CRISTINA BENASSI, JOÃO AUGUSTO FRANCO LEONEL, TRÍCIA MARIA FERREIRA DE SOUSA OLIVEIRA

ANÁLISE COPROPARASITOLÓGICA EM EQUÍDEOS DA REGIÃO DE PIRASSUNUNGA – SP
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: FACULDADE DE ZOOTECNIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS (FZEA-USP)
» Agência de fomento e patrocinadores:
Os helmintos parasitas de equinos constituem uma ameaça à saúde desses animais. Os equinos são susceptíveis a mais de 60 espécies de vermes e os efeitos patológicos podem ser melhor evidenciados em animais jovens e desnutridos. Esses parasitos são responsáveis por pequeno desconforto abdominal até casos de cólicas ou diarreias prolongadas, seguidas por emagrecimento e queda da condição corporal, que podem levar o animal a óbito. Na tentativa de controle destes parasitos, os anti-helmínticos são utilizados indiscriminadamente. A fim de realizar uma busca parasitológica e avaliar o grau de infecção dos equinos do município de Pirassununga-SP, foram coletadas 43 amostras de fezes de equinos da área rural e do campus da USP-FZEA. Destas 43 amostras totais, 41 eram de equinos e 2 de jumentas. Amostras de fezes foram coletadas diretamente da ampola retal. As amostras foram analisadas pela técnica de OPG e a eficácia do anti-helmíntico utilizado nesses foi avaliada. Todos os animais apresentaram amostras contaminadas, exceto um potro vermifugado quatro semanas antes da coleta. A frequência de ovos de estrongilídeos foi de 81,18%, de Oxyuris equi foi de 18,18%, de Strongyloides spp foi de 0,52% e de Parascaris equorum, de 0,12%. Dos 43 animais examinados, foram coletadas e examinadas amostras de 29 cavalos cerca de um mês após a vermifugação desses animais. O anti-helmíntico utilizado possuía como princípios ativos o mebendazol e closantel. O resultado da sua eficácia foi de 85,83%. Os animais apresentaram elevada taxa de infecção e o anti-helmíntico mostrou-se com baixa eficácia, revelando resistência aos compostos. Esta resistência, provavelmente, deve-se ao erro na relação dose-peso uma vez que os animais, geralmente, não são pesados individualmente.