ANAIS 2014
PREVALÊNCIA DE ESTROGILÍDEOS EM REBANHOS DE EQUINOS REGIÃO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
Autor(es): João Henrique Silva Vera, Isabela de Lima Saes, João Victor Tino Dellaqua, Tiago Marolato Pacheco, Daniele Floriano Fachiolli, Camila Ferraz Bezerra da Silva, Paulo Henrique Yamada, Ricardo Velludo Gomes de Soutello

PREVALÊNCIA DE ESTROGILÍDEOS EM REBANHOS DE EQUINOS REGIÃO OESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Unesp - Dracena
» Agência de fomento e patrocinadores: FAPESP, CAPES
Dentre todos os fatores que devem ser levados em consideração no quesito sanidade dos equinos, o parasitismo ocupa lugar de destaque. O uso indiscriminado de drogas na tentativa do controle desses parasitos podem levar ao surgimento o que representa um problema crescente para a saúde, bem-estar e produtividade dos equinos. Tendo em vista a carência de informações relacionadas à prevalência de espécies de estrogilídeos em rebanhos de equinos, o presente estudo teve como objetivo foi identificar as subfamílias/espécies de estrongilídeos mais prevalentes e sua relação com intervalos entre os tratamentos anti-helmínticos em rebanhos de equinos na região oeste do estado de São Paulo / Brasil. O estudo foi realizado de fevereiro a dezembro/2013 em 10 propriedades da região, sendo selecionados de 24 a 33 animas por propriedade. Através da técnica de coprocultura, foram observados os percentuais médios de larvas de estrongilídeos infectantes nas 10 propriedades no dia do tratamento. Assim, os resultados obtidos foram de: Ciatostomíneos (97,83%), Strongylus equinus (0,13%), Triodontophorus serratus (0,77%), Craterostomum acuticaudatum (0,30%), Strongylus vulgaris (1,03%) e Trichostrongylus axei (0,93%). Os ciatostomíneos foram encontrados em todas as propriedades estudadas, já o T. serratus foi o segundo mais prevalente, sendo encontrado em 9 das 10 propriedades estudadas. Seguido pelo C. acuticaudatum (5/10), T. axei (4/10), S. vulgaris (3/10) e Strongylus equinos (1/10). As propriedades 9 e 10, onde foram encontradas as maiores proporções de larvas de S. vulgaris 4% e 5,66% respectivamente, demostraram uma correlação positiva com seus intervalos de tratamento, efetuados somente a cada 2 anos. Isso pode ter ocorrido devido ao longo período pré-patente dessa espécie. Deste modo, foi possível observar a prevalência dos ciatostomíneos entre as larvas de estrogilídeos encontradas, e que longos intervalos entre tratamentos anti-helmínticos podem favorecer o reaparecimento do S. vulgaris, considerado um parasito de alto grau patogênico.