ANAIS 2014
PREVALÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-NEOSPORA CANINUM EM BÚFALOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
Autor(es): Raiza Chemeris, Luiza Pires Portella, Fernanda Silveira Flores Vogel, Luis Antônio Sangioni, Patrícia Bräunig, Giovanna Camillo

PREVALêNCIA DE ANTICORPOS ANTI-NEOSPORA CANINUM EM BúFALOS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Santa Maria
» Agência de fomento e patrocinadores:
O protozoário N. caninum apresenta distribuição mundial, sendo considerado um importante causador de abortos em bovinos, porém ainda existem poucos estudos sobre esta patologia em bubalinos (Dubey et al. 1998, Dubey & Schares, 2006). Portanto, o objetivo do presente trabalho foi investigar a frequência de anticorpos anti-N. caninum em búfalos criados de forma extensiva no estado do Rio Grande do Sul. Sendo assim, foram coletadas aleatoriamente 180 amostras de bubalinos com idade entre dois e dez anos. As amostras foram coletadas em um frigorífico com Serviço de Inspeção Federal no município de Pelotas, Rio Grande do Sul, onde os animais abatidos eram provenientes de diversas regiões do Estado. Com os animais contidos era feita a coleta através de venopunção da jugular. O sangue coletado foi centrifugado para a obtenção do soro sangüíneo que foram estocados em microtubos de polipropileno (tipo Eppendorf) previamente identificados e mantidos a -20°C até o momento da realização das provas sorológicas. A pesquisa de imunoglobulinas da classe G (IgG) anti-Neospora spp. foi realizada pela técnica de imunofluorescência indireta (IFI), segundo CONRAD et al. (1993). Para tal, foram usados como antígenos primários, taquizoítas de N. caninum da cepa NC-1 cultivados em células da linhagem VERO. Foram utilizados soros controle positivo e negativo para N. caninum previamente conhecidos, assim como conjugado anti-IgG bovino (molécula inteira com FITC, produzido em coelhos - Sigma/F-7887). Todas as amostras foram processadas na diluição de 1:200, foram consideradas amostras positivas aquelas que apresentaram fluorescência em toda a superfície do taquizoíto, amostras com fluorescência apical ou sem fluorescência foram consideradas negativas. Das 180 amostras avaliadas, observou-se que 85 (47,22%) foram positivas para IgG anti-Neospora caninum e 95 (52,78%) foram negativas. Demonstrando com estes resultados, indicativos da presença deste protozoário nas propriedades do estado do Rio Grande do Sul.