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RATOS DIABÉTICOS INFECTADOS POR TRYPANOSOMA EVANSI TEM MENOR ÍNDICE DE ALBUMINA COMPARADOS A RATOS SAUDÁVEIS Autor(es): Priscila Preve Pereira, Carla Orloski Morales, Lillian Baptistiolli, Débora Lima Nascimento, Lumena Souza Takahashi, Dóris Hissako Sumida, Paulo César Ciarlini, Fabiano Antonio Cadioli |
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RATOS DIABéTICOS INFECTADOS POR TRYPANOSOMA EVANSI TEM MENOR íNDICE DE ALBUMINA COMPARADOS A RATOS SAUDáVEIS | |||||
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA | |||||
» Instituição: Universidade Estadual Paulista UNESP - Campus Araçatuba | |||||
» Agência de fomento e patrocinadores: Sem suporte financeiro | |||||
A albumina atua como um antioxidante endógeno inibindo a peroxidação lipídica, além de sequestrar o ácido hipocloroso na mieloperoxidação. A capacidade antioxidante representa o equilíbrio entre as defesas antioxidantes e oxidantes em um organismo vivo, quando ocorre um desequilíbrio em qualquer um dos dois componentes pode causar o estresse oxidativo. Essa situação pode ocorrer em um processo infeccioso, em que as células de defesa ao fagocitar o agente invasor liberam radicais livres de forma exacerbada e os antioxidantes podem agir atenuando esse processo. Há evidências que a infecção por Trypanosoma evansi causa estresse oxidativo e um alto consumo de glicose pelo hospedeiro. Diante disso, o presente trabalho teve o objetivo de comprovar se a infecção por T. evansi diminui o nível de albumina sérica em ratos diabéticos. Foram utilizados 30 ratos Wistar, divididos em três grupos, grupo sadio (GS), grupo diabético (GD) e grupo diabético inoculado (GDI). Os ratos que constituíram os grupos diabéticos (GDI e GD) receberam uma injeção de estreptozotocina na dose de 35 mg/kg, por via intravenosa, sob anestesia. Os animais tiveram seus níveis de glicose monitorados e foram considerados diabéticos aqueles que apresentaram taxa de glicose sanguínea acima de 250 mg/dL. Animais dos grupos GDI foram inoculados com 1,0 x 104 de T. evansi por via intraperitoneal e a confirmação da infecção feita por esfregaço sanguíneo. Foram colhidos 10 mL de sangue intracardíaco. Os níveis de albumina foram determinados pelo método de verde de bromocresol. Os resultados demostraram que o grupo saudável tem maior concentração de albumina sérica que o grupo diabético inoculado (22,21±0,96 vs 18,56±2,82, p < 0,01). Já o grupo diabético inoculado tem menor concentração de albumina sérica comparado com o grupo diabético (18,56±2,82 vs 22,97±2,02, p<0,001). Conclui-se que a infecção por T. evansi em animais diabéticos causa um maior consumo de antioxidante. |
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