ANAIS 2014
RATOS DIABÉTICOS INFECTADOS POR TRYPANOSOMA EVANSI TEM MENOR ÍNDICE DE ALBUMINA COMPARADOS A RATOS SAUDÁVEIS
Autor(es): Priscila Preve Pereira, Carla Orloski Morales, Lillian Baptistiolli, Débora Lima Nascimento, Lumena Souza Takahashi, Dóris Hissako Sumida, Paulo César Ciarlini, Fabiano Antonio Cadioli

RATOS DIABéTICOS INFECTADOS POR TRYPANOSOMA EVANSI TEM MENOR íNDICE DE ALBUMINA COMPARADOS A RATOS SAUDáVEIS
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Universidade Estadual Paulista UNESP - Campus Araçatuba
» Agência de fomento e patrocinadores: Sem suporte financeiro
A albumina atua como um antioxidante endógeno inibindo a

peroxidação lipídica, além de sequestrar o ácido hipocloroso na mieloperoxidação. A

capacidade antioxidante representa o equilíbrio entre as defesas antioxidantes e

oxidantes em um organismo vivo, quando ocorre um desequilíbrio em qualquer um

dos dois componentes pode causar o estresse oxidativo. Essa situação pode ocorrer

em um processo infeccioso, em que as células de defesa ao fagocitar o agente

invasor liberam radicais livres de forma exacerbada e os antioxidantes podem agir

atenuando esse processo. Há evidências que a infecção por Trypanosoma evansi

causa estresse oxidativo e um alto consumo de glicose pelo hospedeiro. Diante disso,

o presente trabalho teve o objetivo de comprovar se a infecção por T. evansi diminui o

nível de albumina sérica em ratos diabéticos. Foram utilizados 30 ratos Wistar,

divididos em três grupos, grupo sadio (GS), grupo diabético (GD) e grupo diabético

inoculado (GDI). Os ratos que constituíram os grupos diabéticos (GDI e GD)

receberam uma injeção de estreptozotocina na dose de 35 mg/kg, por via intravenosa,

sob anestesia. Os animais tiveram seus níveis de glicose monitorados e foram

considerados diabéticos aqueles que apresentaram taxa de glicose sanguínea acima

de 250 mg/dL. Animais dos grupos GDI foram inoculados com 1,0 x 104

de T. evansi por via intraperitoneal e a confirmação da infecção feita por esfregaço

sanguíneo. Foram colhidos 10 mL de sangue intracardíaco. Os níveis de albumina

foram determinados pelo método de verde de bromocresol. Os resultados

demostraram que o grupo saudável tem maior concentração de albumina sérica que o

grupo diabético inoculado (22,21±0,96 vs 18,56±2,82, p < 0,01). Já o grupo diabético

inoculado tem menor concentração de albumina sérica comparado com o grupo

diabético (18,56±2,82 vs 22,97±2,02, p<0,001). Conclui-se que a infecção por T.

evansi em animais diabéticos causa um maior consumo de antioxidante.