ANAIS 2014
PREVALÊNCIA DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM CAPRINOS DO ESTADO DE ALAGOAS, BRASIL.
Autor(es): Ana Clécia dos Santos Silva, Elton Amorim Romão, Evilly da Silva Araujo, Jonatas Campos de Almeida, Wagnner José do Nascimento Porto

PREVALêNCIA DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS EM CAPRINOS DO ESTADO DE ALAGOAS, BRASIL.
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Alagoas
» Agência de fomento e patrocinadores:
A região Nordeste detém aproximadamente 91,4% do rebanho caprino brasileiro. A caprinocultura tem grande importância econômica e de subsistência entre as famílias alagoanas. O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de parasitos gastrintestinais em caprinos criados em sistema extensivo e semiextensivo, provenientes de diferentes municípios do Estado de Alagoas. Entre abril de 2013 a abril de 2014, foram coletadas fezes de 179 caprinos de diferentes raças, sexo e faixa etária, provenientes de 10 propriedades. As fezes foram coletadas diretamente da ampola retal dos animais com uso de luvas e saco plástico. O material foi identificado e, em seguida, armazenado em caixa isotérmica e transportado até o laboratório de Doenças Parasitárias da Universidade Federal de Alagoas, Pólo Viçosa, onde foi analisado utilizando a Técnica de Gordon e Whitlock. Das amostras coletadas 79,88% (143/179) foram positivas para algum tipo de helminto. Todos os animais positivos (143/143) estavam parasitados por Trichostrongyloidea. Dentre os animais positivos também foram observadas prevalências de: 36,31% (52/143) para Eimeria sp., 5,02% (9/143) para Trichuris sp., 1,67% (3/143) para Moniezia sp. e 1,11% (2/143) para Ascaris sp. A média dos valores de OPG do Sistema Extensivo foi de 842,85 (desvio padrão = ± 847,54) e de 1.133,70 (desvio padrão = ± 1.792,84) no Sistema Semi-Extensivo, sem diferença estatística entre ambos (p = 0,2863). Os animais apresentaram grau de parasitismo leve para Eimeria sp. O presente trabalho evidencia a presença de helmintos gastrintestinais no rebanho caprino alagoano, devendo-se atentar a baixos níveis produtivos entre os animais parasitados, resultando em perdas econômicas.