ANAIS 2014
RESISTÊNCIA ANTI-HELMÍNTICA DE DIFERENTES DROGAS E VIAS DE ADMINISTRAÇÃO EM NOVILHOS DA RAÇA NELORE
Autor(es): CAMILA FERRAZ BEZERRA DA SILVA, PAULO HENRIQUE YAMADA, ISABELA DE LIMA SAES, JOÃO HENRIQUE SILVA VERA, PATRICIA KALINY ANDRADE DA SILVA, RICARDO VELLUDO GOMES DE SOUTELLO, LEANDRO FABRÍCIO BARBOSA SILVA, TIAGO MAROLATO PACHECO, JOÃO VICTOR TINO DELLAQUA

RESISTêNCIA ANTI-HELMíNTICA DE DIFERENTES DROGAS E VIAS DE ADMINISTRAçãO EM NOVILHOS DA RAçA NELORE
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Unesp – Câmpus Experimental de Dracena
» Agência de fomento e patrocinadores:
O controle de helmintos em animais domésticos é amplamente baseado no emprego de drogas anti-helmínticas e sem dúvida alguma o maior mercado é o de ruminantes, especialmente bovinos. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de resistência anti-helmíntica a ivermectina, fosfato de levamisol e sulfato de albendazol, aplicada em bovinos sob diferentes vias de administração em doses recomendadas pelos fabricantes. Utilizou-se 72 machos da raça Nelore com 12 meses de idade, difundidos em oito lotes uniformes com base no exame de contagem de ovos por gramas de fezes (OPG): Albendazol injetável subcutânea (T1); Albendazol oral (T2); Ripercol injetável subcutânea (T3); Ripercol oral (T4); Ivermectina injetável subcutânea (T5); Ivermectina oral (T6); Ivermectina pour on (T7) e controle. No dia da aplicação do anti-helmíntico e dez dias após amostras fecais foram coletadas de cada animal para a quantificação de OPG em duplicata e realização da cultura de larvas. Foi determinada a redução das contagens de OPG (R-OPG) dos tratamentos em relação ao controle com base nas médias aritméticas após as aplicações sendo os dados analisados pelo programa estatístico RESO. A redução na carga endoparasitária dos tratamentos de 1 a 7, foram de 94%; 100%; 71%; 90%; 2%; 7% e -11% respectivamente. Verificou-se que houve presença de resistência anti-helmíntica nos tratamentos com levamisol e ivermectina, independentemente da via de administração. Sendo observada eficácia somente nos tratamentos com Albendazol (oral e injetável). A identificação de larvas após os tratamentos utilizando ivermectina apresentou porcentagem média de: 56,83% Cooperia spp, 24,75% Haemonchus e 18,41% Oesophagostomun spp. Os resultados demonstraram resistência à ivermectina e fosfato de levamisol, provavelmente devido ao seu uso indiscriminado e frequente no controle das helmintoses.