ANAIS 2014
EFICÁCIA ANTI-HELMÍNTICA DA IVERMECTINA E DA ABAMECTINA, ADMINISTRADAS VIA ORAL EM SUÍNOS NATURALMENTE INFECTADOS
Autor(es): Maria Eduarda Gonçalves Tozato, Giovana Pavão Vital, João Henrique Barbosa Toscano, Rafael Silveira Carvalho, Maycon Araújo Ruivo, Luiz Gabriel Ferreira Carnielli, Breno Cayeiro Cruz, Weslen Fabricio Pires Teixeira, Willian Giquelin Maciel, Gustavo Felippelli, Luciana Prando, Flávia Carolina Fávero, Lucas Vinicius Costa Gomes, Welber Daniel Zanetti Lopes

EFICáCIA ANTI-HELMíNTICA DA IVERMECTINA E DA ABAMECTINA, ADMINISTRADAS VIA ORAL EM SUíNOS NATURALMENTE INFECTADOS
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Medicina Veterinária, Jataí, GO, Brasil
» Agência de fomento e patrocinadores:
O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficácia da ivermectina e da abamectina, ambas administradas na dose de 100mcg/kg/dia durante sete dias consecutivos, contra nematódeos de suínos domésticos naturalmente infectados, bem como avaliar as técnicas de eficácia e redução nas contagens de ovos por grama de fezes dos suínos. Dois experimentos foram conduzidos. Em ambos, os animais foram randomizados com base na contagem media de ovos por grama de fezes de Strongylida, Ascaris suum e Trichuris no experimento I e Strongylida e Trichuris no experimento II. Em cada experimento, depois da randomização, oito animais foram tratados com ivermectina na dose de 100mcg/kg/dia, pela via oral durante sete dias consecutivos. Outros oito suínos foram tratados com abamectina na dose de 100mcg/kg/dia, pela via oral durante sete dias consecutivos, e outros oito animais foram mantidos como controle. Contagens de OPG foram realizadas individualmente dos suínos, no 7o e 14o dia pós-tratamento (DPT). Todos os animais foram necropsiádos no 14o DPT. Os resultados de ambos experimentos demonstram que tanto a ivermectina quanto a abamectina, administradas pela via oral durante sete dias consecutivos, na dose de 100mcg/kg/dia, foram altamente eficazes (>95%) contra Hyostrongylus rubidus, Strongyloides ransomi, Ascaris summ e Metastrongyluss salmi. Contra Oesophagostomum dentatum a abamectina apresentou eficácia acima de 95% contra as duas diferentes cepas, enquanto que a ivermectina demonstrou este mesmo valor apenas contra uma, sendo considerada resistente à outra cepa. Em relação a T. suis, tanto a ivermectina quanto a abamectina foram efetivas (eficácia >90%) contra uma das cepas testadas, e resistente a outra. Além disso, os valores de eficácia e redução obtidos pelo OPG, foram equivalentes com os resultados da necrópsia, entretanto, se apenas a técnica de OPG fosse utilizada, a resistência de O. radiatum à ivermectina provavelmente não seria detectada no experimento I.