ANAIS 2014
PERFIL SÉRICO PROTÉICO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL, SUBMETIDO A DIFERENTES PROTOCOLOS DE TRATAMENTO
Autor(es): JULIO RODRIGUES PEREIRA JUNIOR , GLAUCIA GRAZIELLE NASCIMENTO, MARCIA PAULA OLIVEIRA FARIAS, MARIA FERNANDA MELO MONTEIRO, LEUCIO CAMARA ALVES

PERFIL SéRICO PROTéICO DE CãES COM LEISHMANIOSE VISCERAL, SUBMETIDO A DIFERENTES PROTOCOLOS DE TRATAMENTO
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
» Agência de fomento e patrocinadores: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
A utilização de fármacos no tratamento para Leishmaniose Visceral Canina é uma realidade na clínica médica de pequenos animais. Neste sentido o monitoramento de cães com leishmaniose visceral submetidos ao tratamento é fundamental para avaliar o critério de cura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil eletroforético de proteínas séricas de cães naturalmente infectados com Leishmania (Leismania) infantum chagasi submetidos a dois protocolos de tratamento. Para tanto, foram utilizados 11 cães com diagnostico sorológico e parasitológico para Leishmaniose Visceral, divididos em dois grupos. No grupo I (n=4), receberam alopurinol/vacina Leishmune® e grupo II (n=7), alopurinol/vacina Leishmune®/domperidona. Os animais foram avaliados antes do tratamento (Momento zero - M0), três meses e seis meses após tratamento (M3 e M6). O resultado da eletroforese das proteínas mostrou que a partir do terceiro mês houve um aumento na relação albumina/globulina (A/G) nos grupos estudados. A normalização das frações de albumina e gamaglobulina foi observada no grupo I no M3 enquanto o grupo II apenas a albumina estava normal. No M6, valores de albumina e gamaglobulina, apresentavam-se normais, entretanto as proteínas plasmáticas totais (PPT) permaneceram aumentadas em ambos os grupos em todos os tempos, sem, entretanto apresentar diferença significativa. A eletroforese de proteínas deve ser utilizada para monitoramento de proteínas durante o tratamento pra LVC.

Palavras-chave: Leishmaniose Visceral Canina, Proteinograma, Relação albumina/globulina.