ANAIS 2014
FREQUÊNCIA DE MICROFILÁRIAS EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UFRRJ
Autor(es): Emanuele Moraes Cardoso, Renata Quintela Assad, Diego Dias da Silva, Diogo dos Santos Maia, Carmen Beatriz Seti Corrêa, Tiago Abrahão Pereira Nunes, Katherina Coumendouros, Fabio Barbour Scott

FREQUÊNCIA DE MICROFILÁRIAS EM CÃES ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UFRRJ
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
» Agência de fomento e patrocinadores: Bolsista do Programa de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde (MEC); Bolsista Produtividade CNPQ.
Os nematóides Dirofilaria immitis e Dipetalonema reconditum são helmintos causadores da filariose em cães e gatos, sendo encontradas em várias regiões do mundo. A infecção por D. reconditum é transitória e sem consequências patológicas, enquanto que a infecção por D. immitis em cães, pode causar doença e morte, além do risco de transmissão ao homem, sendo considerada zoonose. A forma infectante da D. immitis circula no sangue dos hospedeiros naturais e pode ser diagnosticada através da visualização de microfilárias em amostras sanguíneas. Existem diversas técnicas específicas para tal, como o teste de concentração através da técnica de Knott, pesquisa em esfregaço sanguíneo e técnicas de imunodiagnóstico. A forma adulta desse parasita pode causar danos como edema, asma, insuficiência cardíaca e até morte em cães infectados. O presente trabalho teve por objetivo determinar a frequência de microfilárias diagnosticadas em cães atendidos no Hospital Veterinário (HV) da UFRRJ. Para isso foram analisados resultados obtidos das técnicas para diagnóstico de microfilárias em cães no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2013. Foram solicitadas 41 técnicas de Knott, e apenas 1 teste imunológico (Bioeasy®). Foram encontradas microfilárias em 14 cães (0,3%) dentre os 5015 hemogramas solicitados nesse período. Entretanto, esse percentual se mostra maior (12%) quando comparado ao total de técnicas de Knott solicitadas (n=31). Os resultados demonstram a presença deste parasita na população de cães atendidos no HV da UFRRJ, apesar da região não ser considerada endêmica. Com isso torna-se importante adotar medidas de controle e prevenção adequadas para impedir o aumento dessa casuística. Devido à alta sensibilidade e especificidade da técnica de Knott, conclui-se que a frequência de casos positivos na região é baixa, mas requer atenção dos profissionais da região.