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ENDOPARASITAS DE BUGIOS-RUIVOS EM AMBIENTES FRAGMENTADOS E PRÓXIMOS A ÁREAS URBANIZADAS NO RS. Autor(es): Núbia Galvez, Karine Galisteo Dimer Lopes, Rhaysa Ávila Trindade, Ugo Araújo Souza, Anelise Webster, Thais Michel, José Reck, Márcia M. A. Jardim |
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ENDOPARASITAS DE BUGIOS-RUIVOS EM AMBIENTES FRAGMENTADOS E PRóXIMOS A áREAS URBANIZADAS NO RS. | |||||
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA | |||||
» Instituição: fUNDAÇÃO ZOOBOTÂNICA DO RIO GRANDE DO SUL | |||||
» Agência de fomento e patrocinadores: CNPq | |||||
Endoparasitas de bugios-ruivos (Alouatta guariba clamitans) em ambientes fragmentados e próximos a áreas urbanizadas no Rio Grande do Sul Núbia Galvez, Karine Galisteo Diemer Lopes, Rhaysa Ávila Trindade, Ugo Araújo Souza, Anelise Webster, Thais Michel, José Reck, Márcia M. A. Jardim As populações de bugios-ruivos na zona sul de Porto Alegre e Itapuã habitam os fragmentos florestais de encosta dos morros e matas de restinga. Alguns destes fragmentos ainda se encontram conectados pela presença de faixas estreitas de mata ciliar ou separados por pequenas distâncias e são importantes para garantir a conectividade entre as subpopulações. Entretanto algumas áreas estão inseridas em ambientes mais urbanizados e o grau de degradação pode estar afetando a saúde dos indivíduos residentes nestes locais. A maior proximidade de animais silvestres com a população humana e animais domésticos aumenta o risco de disseminação de agentes infecciosos e parasitários, com maior chance de infestação e/ou proporcionando o contato com parasitas que não seriam transmitidos no ambiente natural. O objetivo deste estudo é avaliar a frequência de endoparasitas em grupos de bugios-ruivos considerando os seguintes contextos na região: áreas fragmentadas, alteradas e com maior proximidade a ambientes urbanizados e áreas maiores e mais preservadas. As amostras foram coletadas no momento da defecação dos animais, sendo registrada a data e a categoria sexo-etária do individuo. As coletas foram realizadas durante três semanas consecutivas com cada grupo, deixando um intervalo de 7 a 14 dias desde a primeira coleta. A análise e identificação dos parasitas foi realizada através do método de centrifugo-sedimentação (técnica de Ritchie) e flutuação (técnica de Willis-Mollay). As coletas iniciaram em setembro de 2013, sendo até o momento coletadas 49 amostras fecais de quatro grupos de bugios-ruivos. Das amostras coletadas, mais de 50% foram positivas para endoparasitos. A análise e identificação dos parasitas está em andamento, tendo sido registrados os seguintes táxons: Bertiella sp.; Ascaris sp., Echinostoma sp., Enterobius sp. e Entamoeba sp. Os resultados são preliminares, mas indicam a presença de parasitas que são encontrados comumente em humanos, evidenciando uma situação de possível transmissão de patógenos. Apoio: CNPq |
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