ANAIS 2014
DIAGNÓSTICO DE BABESIA SPP. ATRAVÉS DE TÉCNICAS MOLECULARES E SOROLÓGICAS EM BOVINOS DE CORTE
Autor(es): Rodrigo Giglioti, Adriana Mércia Guarantini Ibelli, Clarissa Helena Santana, Thuane Caroline Gonçalves, Márcio Dias Rabelo, Ana Carolina de Souza Chagas, Rosângela Zacarias Machado, Henrique Nunes de Oliveira, Márcia Cristina de Sena Oliveira

DIAGNÓSTICO DE BABESIA SPP. ATRAVÉS DE TÉCNICAS MOLECULARES E SOROLÓGICAS EM BOVINOS DE CORTE
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: UNESP/FCAV
» Agência de fomento e patrocinadores: FAPESP
Babesia bovis e B. bigemina são hemoparasitas transmitidos pelo carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus que causam grandes prejuízos à bovinocultura no Brasil. Métodos de diagnóstico mais sensíveis são de grande importância para desenvolvimento de estudos epidemiológicos e previsão de surtos da doença. Assim o presente experimento teve como objetivo comparar a técnica de qPCR e Elisa para diagnóstico das babesioses bovinas, verificando também a ocorrência de associações entre estes dois métodos de diagnóstico. Foram usadas amostras de sangue de 244 bovinos de corte de vários grupos genéticos, naturalmente infestados por carrapatos, que foram colhidos com e sem anticoagulante, em duas ocasiões diferentes (n=488). Estas amostras foram usadas para extração de DNA e preparação do soro sanguíneo. A técnica de ELISA foi executada de acordo com MACHADO et al. (1997) sendo os resultados expressos em Níveis de ELISA (NE) e as qPCR de acordo com a técnica descrita por Buling et al., (2007), com modificações. O teste de qui-quadrado considerando o efeito de grupo genético foi usado para verificar as frequências de animais positivos pela qPCR e NE, e a correlação de Pearson foi usada para medir a associação entre os resultados destas duas técnicas. As análises foram realizadas pelo pacote estatístico SAS (2002/2003). As análises destas amostras pelo ELISA-teste detectaram, 74,39% de animais positivos para B. bovis e somente 11,57% para B. bigemina. Nas análises por meio da qPCR, todas as amostras foram positivas para ambos hemoparasitas. O teste de qui-quadrado indicou que as diferenças entre as técnicas foram significativas (p<0,05) para todos os grupos genéticos estudados. Não foi encontrada nenhuma correlação significativa entre os resultados do Elisa e qPCR. Pode-se concluir que a técnica de qPCR foi mais eficiente na detecção de animais portadores dos hemoparasitas e que os resultados dos dois testes usados não apresentaram associações.