ANAIS 2014
SOROPREVALÊNCIA DE TOXOPLASMA GONDII EM PEQUENOS ROEDORES SILVESTRES NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL
Autor(es): Uila Silveira de Medeiros, Laura Maria Jorge Faria Santos, Jerônimo Lopes Ruas, Gertrud Müller, Mariana de Moura Mendes

SOROPREVALÊNCIA DE TOXOPLASMA GONDII EM PEQUENOS ROEDORES SILVESTRES NO SUL DO RIO GRANDE DO SUL
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Pelotas
» Agência de fomento e patrocinadores:
Toxoplasma gondii (Nicolle & Manceaux, 1908) é um protozoário amplamente conhecido em Medicina Veterinária e Humana pelo seu alto potencial zoonótico. É o agente causador da toxoplasmose, doença parasitária amplamente disseminada, sendo de grande importância para indivíduos imunossuprimidos. Ratos infectados são importantes na cadeia epidemiológica da toxoplasmose em vista de que podem servir, ocasionalmente, de alimento para os felídeos que são hospedeiros definitivos do parasito. Devido este hábito alimentar dos felídeos, pesquisou-se a prevalência de T. gondii em pequenos roedores na região sul do Rio Grande do Sul. A captura dos roedores (ICMBio nº34575-1) foi realizada com armadilhas Sherman e Tomahawk, contendo rodelas de milho com creme de amendoim como isca, distribuídas aleatoriamente em propriedades rurais em municípios da região estudada. Os animais foram anestesiados com Morfina e Zoletil (via intramuscular) para a coleta de sangue, através de punção venosa retro ocular. Foram realizados testes sorológicos para verificar a presença de anticorpos para T. gondii através das técnicas hemoalglutinação indireta (HAI) e reação de imunofluorescência indireta (RIFI), ambos fabricados pela WAMA Diagnóstica. Ao todo, foram capturados 40 roedores, sendo cinco Rattus rattus (Waldheim, 1803), 15 Oligoryzomys sp. (Bangs, 1900), 16 Akodon sp. (Meyern, 1833), e quatro Akodon montensis (Thomas, 1913). Do total de animais testados, pela técnica HAI, apenas um hospedeiro (Akodon sp.) foi positivo para T. gondii, com titulação 1:16. Apesar da baixa prevalência (2,5%), verifica-se que esses animais fazem parte do ciclo epidemiológico desse protozoário.