FREQUÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-BABESIA BOVIS EM BEZERROS NATURALMENTE INFECTADOS
Autor(es): Carlos Antonio Matos, Carla Carolina Freschi, Jenevaldo Barbosa da Silva, Aline Gerra, Marcos Rogério André, Rosangela Zacarias Machado
FREQUÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-BABESIA BOVIS EM BEZERROS NATURALMENTE INFECTADOS
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Faculdade de Ciências Agrárias e VeterináriasCampusde Jaboticabal Departamento de Patologia Veterinária
» Agência de fomento e patrocinadores: FAPESP
No Brasil, a babesiose bovina é causada pelos protozoários Babesia bovis e Babesia bigemina, sendo o carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus o vetor biológico. A doença é endêmica e causa grandes prejuízos econômicos em áreas de instabilidade enzoótica. Amostras de soros de 20 bezerros (Bos taurus taurus x Bos taurus indicus) mantidos na Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (PESAGRO-RIO - Estação Experimental de Seropédica) foram colhidas desde o nascimento até os 12 meses de idade, sendo o intervalo entre as colheitas de três meses. Ao final do estudo, foram obtidas cinco amostras de soro de cada animal, totalizando 100 amostras. A detecção de anticorpos anti-B. bovis foi realizada pela Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), objetivando-se avaliar a resposta imune frente à B. bovis durante o 1º ano de vida. Todos os animais mostraram-se soronegativos para B. bovis na primeira colheita. No entanto, a partir da segunda colheita os animais mostraram-se soropositivos, sendo que os títulos de anticorpos anti-B. bovis variaram entre 160 a 1280, situação esta que se manteve até os 12 meses de idade. Conclui-se, portanto, que os animais foram expostos à B. bovis e o local amostrado encontrava-se em situação de estabilidade enzoótica para babesiose.