INQUÉRITO SOROLÓGICO PARA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NO MUNICÍPIO DE LAVRAS-MG: DADOS PRELIMINARES
Autor(es): Gustavo Duarte Teixeira Soares, MAINÁ JANINI BARBOZA DE MOURA SANTOS, Ingrid Marciano Alvarenga, ANA LUCINDA BARCELOS, ALAÔR REIS FILHO, MARIA CRISTINA AMARANTE BOTELHO, JONATHAN ANTÔNIO SOLIS DE LEON, INGRID SANTOS, CARLOS ALBERTO SILVESTRE SANTOS, LIDIANE DO COUTO LEMES, BRUNA DA CONCEIÇÃO FERREIRA, THALES AUGUSTO BARÇANTE, Joziana Muniz de Paiva Barçante
INQUÉRITO SOROLÓGICO PARA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NO MUNICÍPIO DE LAVRAS-MG: DADOS PRELIMINARES
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Lavras
» Agência de fomento e patrocinadores: FAPEMIG, CNPq, CAPES, PETi BIOPAR, COPE/DMA.
A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de grande importância epidemiológica para a saúde pública mundial. Do ponto de vista epidemiológico, a doença canina é considerada mais importante que a doença humana, pois é mais prevalente e apresenta grande contingente de animais assintomáticos, representando importante fonte de infecção para o inseto vetor. Até o ano de 2012, o município de Lavras-MG, era considerado uma área silenciosa, não vulnerável a ocorrência de casos de leishmaniose visceral. O presente estudo teve por objetivo realizar o primeiro levantamento sorológico de leishmaniose visceral canina (LVC) no município. Foram coletados dados sorológicos secundários de 107 cães com suspeita da doença, nos quais foram realizados: ELISA, RIFI e Teste Imunocromatográfico de Plataforma Dupla K28. Adicionalmente, foi feito um levantamento por uma amostra de conveniência, de oito animais necropsiados no Setor de Patologia da UFLA, sem sorologia previa. Dos 107 animais em que foram feitos exames sorológicos, 77 foram reagentes, 19 não reagentes, 11 inconclusivos. Em 100% dos animais necropsiados, foram encontradas formas amastigotas de Leishmania. De acordo com dados não oficiais, existem casos de LVC no município desde 2008. O primeiro caso autóctone e a primeira notificação ao SINAN foram registrados em 2013. De acordo com os resultados obtidos nesse trabalho, e o registro de flebotomíneos, a cidade passou a ser considerada uma área de transmissão moderada a intensa. Os resultados do presente estudo apontam para a necessidade de um acompanhamento sistemático da doença no município, a fim de propor medidas eficazes que evitem ou minimizem a dispersão do parasito. Apoio: FAPEMIG, CNPq, CAPES, PETi BIOPAR, COPE/DMA.
