ANAIS 2014

ATIVIDADE DO CARVACROL EM DIFERENTES TEMPOS DE EXPOSIÇÃO SOBRE LARVAS DE MUSCA DOMESTICA (DIPTERA: MUSCIDAE) Autor(es): Diego Rodrigues Melo, Erik Daemon, Caio Márcio de Oliveira Monteiro, Ralph Maturano, Tatiane Pinheiro Lopes Novato, Geovany Amorim Gomes, Mário Geraldo de Carvalho, Bianca Carvalho da Silva, Viviane Zeringóta, Tatiane Oliveira Souza Senra

ATIVIDADE DO CARVACROL EM DIFERENTES TEMPOS DE EXPOSIçãO SOBRE LARVAS DE MUSCA DOMESTICA (DIPTERA: MUSCIDAE)

» Á�rea de pesquisa: ENTOMOLOGIA

» Instituição: Universidade Federal de Juiz de Fora

» Agência de fomento e patrocinadores: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES Fundação de Amparo à Pesquisa do estado de Minas Gerais - FAPEMIG Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq

Objetivou-se avaliar a atividade do monoterpeno carvacrol em diferentes tempos de exposição sobre larvas de Musca domestica. Os tempos analisados foram: 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 150 e 180 minutos de contato. Para cada tempo avaliado foram colocadas 10 larvas (terceiro instar) em placa de Petri (6 x 1,5 cm) contendo papel filtro umedecido com 500 µL de carvacrol 1%. Em seguida os grupos foram acondicionados em câmaras climatizadas (28±2°C e 60±10% umidade relativa). Após o tempo de contato as larvas foram transferidas para placa de Petri com papel filtro sem nenhum tratamento e acondicionadas em câmaras climatizadas nas mesmas condições. Foram feitas cinco repetições para cada tratamento e a avaliação da mortalidade larval (ML) foi realizada após 48h. As larvas que sobreviveram e, por conseguinte, empuparam, foram mantidas na placa de Petri até a emergência dos adultos. Após seis dias da formação da pupa, foi realizada nova avaliação para calcular a taxa de mortalidade das pupas recuperadas (MPR). A partir dessas duas avaliações foi calculada a eficácia do tratamento larval (ETL) de acordo com cada tempo de exposição, utilizando-se a fórmula: (%ETL) = ML + [(1- ML) x MPR. Para a ML, foi observada diferença significativa (p<0,05) a partir do tratamento com 105 minutos exposição (valor), sendo verificada mortalidade de 100% a partir de 150 minutos de contato. Para a MPR e ETL, diferenças significativas (p<0,05) foram observadas a partir do tratamento com 45 minutos de exposição, sendo observados valores superiores a 93 e 96%, respectivamente. Desta forma, conclui-se que o carvacrol a 1% teve elevada atividade sobre as larvas da M. domestica, em períodos de contato inferior a 60 minutos.