ANAIS 2014
COMPARAÇÃO ENTRE COLORAÇÕES PARA MONTAGEM DE LÂMINA PERMANENTE DE PLATELMINTOS
Autor(es): Moara Cuzzuol Gomes, Erika Binoti, Marcela Santos Sena Martins, Isabella Vilhena Freire Martins

COMPARAÇÃO ENTRE COLORAÇÕES PARA MONTAGEM DE LÂMINA PERMANENTE DE PLATELMINTOS
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal do Espírito Santo
» Agência de fomento e patrocinadores:
A montagem de lâminas permanentes de helmintos tem grande importância na veterinária tanto na identificação do espécime em questão, quanto na preservação do parasito para estudos posteriores. É sabido que para alguns helmintos, entre eles os cestodas e trematodas, utiliza-se corantes a fim de facilitar a visualização de estruturas internas que permitem a identificação do parasito a nível específico. Com o presente trabalho objetivou-se comparar a eficácia entre três colorações (Borax-carmim, Carmim clorídrico e Eosina) utilizadas na montagem permanente de lâminas helmintológicas. As soluções empregadas foram realizadas de acordo com o descrito na literatura. Para a realização do estudo utilizou-se nove exemplares de Eurytrema pancreaticum fixados em formol a 10% entre lâminas e divididos em três grupos de três espécimes cada um. Cada grupo foi submetido a uma coloração e cada exemplar em cada grupo mantido no corante por um, dois ou três minutos. Antes da coloração foi realizada clarificação no ácido acético e depois de realizada a coloração, os helmintos foram imersos em álcool para desidratação (70%, 80%, 90% e álcool absoluto) por dez minutos cada, e mais 10 minutos no creosoto de Faia para diafanização. Posteriormente, os exemplares foram fixados em lâminas com lamínulas utilizando-se Bálsamo do Canadá e em seguida analisados e fotografados em microscópio óptico. A coloração com carmim clorídrico foi a mais eficaz para a visualização das estruturas internas dos parasitos, e dentre os tempos de um, dois e três minutos de coloração, o de dois minutos se mostrou mais eficaz, estando todas as estruturas bem destacadas e devidamente coradas. As colorações de eosina e bórax-carmim se mostraram eficazes para a identificação do exemplar, porém dificultaram a diferenciação de estruturas internas.