COMPARAÇÃO DE CÃES COM LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA EM DIFERENTES ESTÁGIOS DA DOENÇA
Autor(es): Diogo Tiago da Silva, Júlio Cesar Pereira Spada, Maria Luana Alves, Aline Cristine da Silva, Marina Flóro e Silva, Andrea Gonçalves Ferreira, Alan Rodrigo Panosso, Wilma Aparecida Stake Buzetti |
A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é causada por protozoários pertencentes ao gênero Leishmania, transmitida por flebotomíneos. O objetivo foi comparar os sinais clínicos, escore corporal, escore da coloração das mucosas (ocular, bucal e genital) e escore das alterações macro e microscópica do duodeno, jejuno, íleo e cólon de cães em diferentes estágios da doença. Foram avaliados 20 cães e divididos em 3 grupos (G1, G2 e G3), destes 8 eram positivos para LVC e apresentavam amastigotas de Leishmania no intestino (G1); 9 cães foram positivos para LVC, sem amastigotas intestinais (G2), e 3 cães foram negativos para LVC (G3, grupo controle). Todos os animais não apresentavam coinfecção parasitária com outros helmintos, mediante aos exames coproparasitológicos. Para formação dos grupos, a avaliação das alterações microscópicas e, a identificação das amastigotas de Leishmania se deu pelas técnicas histológicas de histoquímica e, imunoistoquímica. O teste escolhido para comparação de grupo foi o Kruskal-Wallis. Os escores variaram de 1 a 4, onde 1=normal, 2=moderadamente alterada, 3=alterado, 4=grave. Pelas observações das alterações microscópicas o G1 foi estatisticamente diferente do G3 em todos os segmentos. O G2 não apresentou diferença entre os grupos. Pela análise macroscópica somente o duodeno e íleo do G1 foi estatisticamente diferente do G3, já o jejuno a diferença ocorre entre G1 com G2 e G3, e o cólon não apresentou diferença entre os três grupos. A comparação entre os sinais clínicos e coloração das mucosas (ocular, bucal e genital) mostrou que o G1 apresentou diferença significativa com G3, mas G2 não se diferiu dos demais grupos. Com relação ao escore corporal, o G1 e G2 diferiram do G3. Concluí-se que os animais do G1 foram os mais comprometidos, porem não diferiu do G2, mas em nível da mucosa intestinal apresenta diferenças do grupo controle (G3), indicativo das alterações fisiológicas do animal. |