A expansão da caprinocultura na região Sudeste é dificultada pelas coccidioses as quais são interespecíficas. O objetivo deste trabalho foi avaliar se há correlação entre: espécies de Eimeria, intensidade média de infecção, ganho de peso e avaliações sanguíneas entre grupos de caprinos. Para tal, foram formados 2 grupos de 8 animais cada, com 4 a 6 meses de idade. O grupo (G1) os caprinos foram vermifugados com Coccidioestático Bayer® 2 vezes. O grupo (G2) caprinos controle, sem vermifugação. Ambos os grupos alimentaram-se com ração Guabi® e volumoso ad libitum. Os parâmetros analisados foram: coletas semanais fecais das baias e quinzenais da ampola retal dos caprinosForam feitas pesagens e 3 coletas sanguíneas, durante os 90 dias de experimento. A contagem de oocistos por grama de fezes (OoPG) foi realizado em câmera de McMaster, a esporulação dos oocistos em dicromato de potássio 3% seguida da identificação das espécies. O OoPG das baias no inicio do experimento foi de 13.850±460,5 e 15.675±1.980 nos grupos G1 e G2 respectivamente. Em G1, após a 1° e 2° vermifugação houve redução do OoPG em 73 e 75%. As espécies encontradas foram: E.hirci (15%); E. caprovina (13%); E. ninakohlyakimovae (12,6%); E. arloingi (10%) e E. alijevi (9%). Em G2 a intensidade média de infecção teve curva ascendente: de 15.67±1.980 até 27.428±581,4. As espécies encontradas foram: E. caprovina (26,8%); E. ninakohlyakimovae (26,5%); E. alijevi (25,1%); E. hirci (23,5%) e E. caprina (10%). O ganho de peso dos animais foi de: 5,3 e 3,5Kg para G1 e G2. As avaliações hematológicas indicaram anemia macrocítica hipocrômica em G2. Os resultados indicam que há correlação entre a intensidade média de OoPG dos grupos e das baias com ganho de peso (p< 0,002). Conclui-se que, o ambiente contribuiu para a reinfecção dos animais, mesmo com alimentação de qualidade e tratamento coccidioestático |