ANAIS 2014
PERFIL DE INFECÇÕES CAUSADAS POR EIMERIA SP. EM CAPRINOS NO MUNICÍPIO DE CAMPINAS-SP.
Autor(es): Camila Dantas de Carvalho, Davi Vilas Boas Filho, Letícia Aparecida Duart Bastos, Urara Kawuazoe, Cláudia Moura de Melo, Silmara Marques Allegretti

PERFIL DE INFECçõES CAUSADAS POR EIMERIA SP. EM CAPRINOS NO MUNICíPIO DE CAMPINAS-SP.
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Universidade Estadual de Campinas
» Agência de fomento e patrocinadores: CAPES
A expansão da caprinocultura na região Sudeste é dificultada pelas coccidioses as quais são interespecíficas. O objetivo deste trabalho foi avaliar se há correlação entre: espécies de Eimeria, intensidade média de infecção, ganho de peso e avaliações sanguíneas entre grupos de caprinos. Para tal, foram formados 2 grupos de 8 animais cada, com 4 a 6 meses de idade. O grupo (G1) os caprinos foram vermifugados com Coccidioestático Bayer® 2 vezes. O grupo (G2) caprinos controle, sem vermifugação. Ambos os grupos alimentaram-se com ração Guabi® e volumoso ad libitum. Os parâmetros analisados foram: coletas semanais fecais das baias e quinzenais da ampola retal dos caprinosForam feitas pesagens e 3 coletas sanguíneas, durante os 90 dias de experimento. A contagem de oocistos por grama de fezes (OoPG) foi realizado em câmera de McMaster, a esporulação dos oocistos em dicromato de potássio 3% seguida da identificação das espécies. O OoPG das baias no inicio do experimento foi de 13.850±460,5 e 15.675±1.980 nos grupos G1 e G2 respectivamente. Em G1, após a 1° e 2° vermifugação houve redução do OoPG em 73 e 75%. As espécies encontradas foram: E.hirci (15%); E. caprovina (13%); E. ninakohlyakimovae (12,6%); E. arloingi (10%) e E. alijevi (9%). Em G2 a intensidade média de infecção teve curva ascendente: de 15.67±1.980 até 27.428±581,4. As espécies encontradas foram: E. caprovina (26,8%); E. ninakohlyakimovae (26,5%); E. alijevi (25,1%); E. hirci (23,5%) e E. caprina (10%). O ganho de peso dos animais foi de: 5,3 e 3,5Kg para G1 e G2. As avaliações hematológicas indicaram anemia macrocítica hipocrômica em G2. Os resultados indicam que há correlação entre a intensidade média de OoPG dos grupos e das baias com ganho de peso (p< 0,002). Conclui-se que, o ambiente contribuiu para a reinfecção dos animais, mesmo com alimentação de qualidade e tratamento coccidioestático