ANAIS 2014
HELMINTOFAUNA EM CHELONIA MYDAS NO LITORAL SUL DO ESPÍRITO SANTO: RESULTADOS PRELIMINARES
Autor(es): Érika Binoti, Moara Cuzuol Gomes, Antonio de Calais Junior, Isabella Vilhena de Freire Martins, Bruno Berger

HELMINTOFAUNA EM CHELONIA MYDAS NO LITORAL SUL DO ESPÍRITO SANTO: RESULTADOS PRELIMINARES
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal do Espírito Santo-UFES
» Agência de fomento e patrocinadores:
A região costeira e litorânea do Estado do Espírito Santo, incluindo a região Sul, é considerada área de intensa atividade biológica (reprodução e alimentação) de algumas espécies de tartarugas marinhas. Um grande número destes animais são encontrados mortos ou muito debilitados nas areias das praias, e em sua maioria pertencem à espécie Chelonia mydas, ou tartaruga verde. Após necropsia destes animais, constata-se, em vários casos, intenso parasitismo associado a um baixo escore corporal com lesões na pele e nos órgãos. Objetivou-se com esse trabalho identificar a helmintofauna de Chelonia mydas resgatadas no litoral Sul do Estado do Espírito Santo. Para este trabalho foram utilizados 15 exemplares da espécie Chelonia mydas, que foram recolhidas das praias do Sul do Estado e necropsiadas nas dependências da Empresa CTA- Meio Ambiente, estes animais são recebidos já mortos, ou vem a óbito após entrar em tratamento. Destas tartarugas, todas estavam parasitadas. Os parasitos coletados nas necropsias foram fixados entre lâminas e colocados em formalina 10%, posteriormente foram encaminhados ao Laboratório de Parasitologia Animal do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES), onde foram corados, clarificados e montados em lâminas permanentes para posterior identificação. Foram encontradas 15 diferentes parasitos, em vários locais, como no coração, estômago, vesícula biliar, intestino e bexiga, sendo todos pertencentes à Classe Trematoda. Foram identificados Learedius learedi no coração, Pronocephalus obliquus, Orchidasma amphiorchis, Cricocephalus albus e Pleurogonius trigonocephalus no estômago, Metacetabulum invaginatum, Polyangium linguatula, Pleurogonius longiusculus, Plesiochorus cymbiformis e Pleurogonius linearis no intestino delgado, Neoctangium travassossi, Schizamphistomoides spinulosum e Deuterobaris intestinalis no intestino grosso, Rhytidodoides similis na vesícula biliar, e Pyelosomum sp. na bexiga.