ANAIS 2014
TOXOPLASMA GONDII E FATORES DE RISCOS EM CÃES DE CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE, MATO GROSSO.
Autor(es): Angelita Dociatti Strital , Michelle Igarashi, Livia Saab Muraro, Alexandre Mendes Amude , Richard de Campos Pacheco , Daniel Moura Aguiar , João Luis Garcia , Luis Daniel de Barros, Andreia Lima Tomé Melo , Thábata dos Anjos Pacheco , Rízia Lopes Negreiro , Rafael Rodrigues da Silva

TOXOPLASMA GONDII E FATORES DE RISCOS EM CãES DE CUIABá E VáRZEA GRANDE, MATO GROSSO.
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: UNIVERSIDADE DE CUIABA
» Agência de fomento e patrocinadores: FAPEMAT (FUNDAÇÃO DE AMPARO A PESQUISA DO ESTADO DE MATO GROSSO)
Introdução: A toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii e é uma das doenças veiculadas por protozoários mais comuns em animais de sangue quente incluindo o homem. Cães podem apresentar quadros neuromusculares e respiratórios, e em menor freqüência com distúrbios do sistema gastrointestinal. Objetivo: Realizar estudo epidemiológico e avaliação de fatores de riscos da toxoplasmose em uma população de cães hospitalares, no município de Cuiabá e Várzea Grande, MT. Metodologia: Foram colhidos 386 amostras de sangue de cães atendidos no Hospital Veterinário da Universidade de Cuiabá. Para a pesquisa de anticorpos anti-T. gondii as amostras foram processadas pela técnica de Imunofluorescência indireta, sendo consideradas positivas as amostras de título maior ou igual a 1:16. Para cada animal foram aplicados questionários epidemiológicos aos proprietários para a análise dos fatores de riscos. Resultados: Foram encontrados anticorpos anti-T. gondii em 29 cães (7,5%) com titulações que variaram entre 1:16 e 1:4096. As variáveis ingestão de vísceras (OR=2,68; IC=95%), animais de origem rural (OR=7; IC=95%) e contato com bovinos (OR=4,95; IC=95%) apresentaram valores significativos com p<0,05. Conclusão: Os resultados indicam uma prevalência baixa da doença em cães, contudo altos títulos de anticorpos em cães podem revelar infecções recentes e sintomatologias neurológicas, como a meningoencefalites. Esses resultados contribuem para medidas de prevenção e controle da toxoplasmose em cães na região estudada evitando o fornecimento de carne crua aos animais, atitudes geralmente prevalentes em áreas rurais.