EFEITO IN VIVO DE CLITORIA FAIRCHILDIANA E ACACIA MANGIUM SOBRE TRICHOSTRONGILÍDEOS EM CAPRINOS
Autor(es): GISELLE CUTRIM DE OLIVEIRA, CLEYDLENNE COSTA VASCONCELOS, LUCIANA TRAESEL, SUZANA GOMES LOPES, HELDER LOUVANDINI, MARCELO BELTRÃO MOLENTO, LIVIO MARTINS COSTA JUNIOR
EFEITO IN VIVO DE CLITORIA FAIRCHILDIANA E ACACIA MANGIUM SOBRE TRICHOSTRONGILíDEOS EM CAPRINOS
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
» Agência de fomento e patrocinadores: CNPq, Banco do Nordeste, FAPEMA
O parasitismo ocasionado por nematóides gastrintestinais representa um dos maiores entraves sanitários para o desenvolvimento da caprinocultura. A resistência anti-helmíntica limita o controle parasitário efetivo, comprometendo os sistemas de produção. Como alternativa, surge a busca por plantas com atividade anti-helmíntica. Objetivou-se com esse trabalho avaliar a utilização de Clitoria fairchildiana e Acacia mangium sobre o estabelecimento larvar e adultos de Haemonchus contortus e Trichostrongylus colubriformis em caprinos. Trinta e cinco caprinos livres de nematóides gastrintestinais foram divididos em cinco grupos (n=8), correspondendo: G1: 60mg de taninos condensados (TC) de folhas de C. fairchildiana; G2: 60mg de TC de folhas de C. Fairchildiana + 10mg de polietilenoglicol (PEG); G3: 100mg de TC de cascas de A. mangium na dieta; G4: 100mg de TC de cascas de A. mangium + 10mg de PEG; G5: Controle, não recebeu a inclusão de TC na dieta. Os animais consumiram as plantas durante 45 dias. Quinze dias após o início da administração da suplementação, os caprinos foram infectados com 6000 larvas de H. contortus e 6.000 de T. colubriformis. Trinta dias após a infecção, os animais foram abatidos para a contagem da carga parasitária. O consumo de C. fairchildiana não reduziu o estabelecimento e não apresentou atividade anti-helmíntica sobre larvas de H. contortus e T. colubriformis quando comparado ao controle. Nos animais que receberam casca de A. mangium observou-se uma redução na carga parasitária de 2% de H. contortus e 70% de T. colubriformis (p<0,05) em comparação com animais que receberam ração com Acacia+PEG. A redução da carga parasitária de T. colubriformis dos animais do grupo Acácia sugerem uma atividade anti-helmíntica tendo o TC como responsável.