ANAIS 2014
DINÂMICA DE ANTICORPOS ANTI-RICKETTSIA PARKERI EM INFECÇÃO EXPERIMENTAL DE GALINHAS DOMÉSTICAS (GALLUS GALLUS DOMESTICUS)
Autor(es): Jonas Fernandes Maciel, Caroline Zamperete Reginato, Joice Magali Brustolin, Felipe da Silva Krawczak, Marta Elena Machado Alves, Felipe Lamberti Pivoto, Marcelo Bahia Labruna, Maristela Lovato, Sônia de Avila Botton, Fernanda Silveira Flores Vogel, Luis Antonio Sangioni

DINâMICA DE ANTICORPOS ANTI-RICKETTSIA PARKERI EM INFECçãO EXPERIMENTAL DE GALINHAS DOMéSTICAS (GALLUS GALLUS DOMESTICUS)
» Área de pesquisa: DOENÇAS VETORIAIS
» Instituição: Universidade Federal de Santa Maria
» Agência de fomento e patrocinadores: CAPES
Rickettsia parkeri é uma bactéria que pertence ao Grupo da Febre Maculosa (GFM), reconhecida nos Estados Unidos como causadora de doença clínica em seres humanos. Este estudo teve como objetivo avaliar a infecção experimental por Rickettsia parkeri em galinhas domésticas e investigar a dinâmica de anticorpos, além de sua multiplicação nos tecidos. Foram utilizadas 64 galinhas caipiras divididas em oito grupos, assim constituídos: G1 - inoculado com 2,5 x 105 células Vero (1 ml) infectadas por R. parkeri via intramuscular (IM); G2 – 5,0 x 105 células Vero (2 ml) infectadas por R. parkeri via IM; G3 - 1 ml do inóculo via subcutânea (SC); G4 - 2 ml de inóculo via SC; G5 - 1 ml do inóculo via intraperitoneal (IP); G6 - 2 ml de inóculo via IP, e G7 e G8 - 1 e 2 ml de meio de cultivo de células Vero via IM, respectivamente representando os grupos controles negativos. Os soros das aves foram coletados aos 3, 7, 14 e 21 dias pós infecção (PI) e testadas por reação de imunofluorescência indireta (RIFI). A identificação da multiplicação de R. parkeri nos tecidos, no mesmo período PI, foi realizada por PCR, para um fragmento do gene gltA, em amostras de baço e pulmão provenientes das galinhas eutanasiadas. As aves do G4 e G3 apresentaram respectivamente as maiores médias de anticorpos obtendo os níveis mais elevados aos sete e 14 dias PI. G2, G4 e G6 apresentaram médias de anticorpos superiores comparados aos G1, G3 e G5 respectivamente, sendo considerada a infecção dose-dependente. Não foi detectado DNA rickettsial nos tecidos avaliados. No presente trabalho foi possível demonstrar que as aves soroconverteram mediante o desafio da inoculação por R. parkeri, todavia não houve a identificação do agente nos tecidos analisados, bem como a presença de rickettsemia.