CONTROLE ESTRATÉGICO DA VERMINOSE DE BOVINOS DE CORTE: EFEITOS NA POPULAÇÃO DE LARVAS NO AMBIENTE
Autor(es): Dyego Gonçalves Lino Borges, Rafael Pereira Heckler, Barbára Papassoni, Jessica Teles Echeverria, Marcus Larangeira de Amorim, Mariana Green de Freitas, Mario Henrique Conde, MATHEUS COURA VIEIRA, TAMIRES LIMA DE OLIVEIRA, Elio Moro, Fernando de Almeida Borges |
A presente pesquisa objetivou avaliar o efeito de diferentes protocolos de tratamento da verminose em bovinos sobre a população de larvas infectantes na pastagem. O estudo foi em Terenos, MS, entre maio de 2013 a março de 2014, e um segundo ciclo ocorrerá no ano seguinte. Foram utilizados 96 bovinos da raça Nelore, recém-desmamados e sem histórico de tratamento anti-helmíntico. Os animais foram divididos em seis grupos experimentais (n=16): T1 (controle); T2 (maio-doramectina/ novembro-doramectina); T3 (maio-doramectina/ julho-levamisol/ setembro-doramectina); T4 (maio-doramectina/ julho-moxidectina/ setembro-doramectina); T5 (maio-doramectina/ agosto-levamisol/ novembro-doramectina) e T6 (maio-doramectina/ agosto-moxidectina/ novembro-doramectina), com base na contagem de OPG e peso vivo, e alocados em 12 piquetes (8 animais/ piquete) compostos de Brachiaria brizantha c.v. Marandu com quatro ha cada. Amostras de forragem foram obtidas a cada 28 dias, em oito pontos distintos, utilizando-se um quadrado de 0,5m2, para recuperação e quantificação larval. Os tratamentos não influenciaram (P>0,05) a quantidade de larvas na pastagem (P > 0,05), porém, foram observadas diferenças pontuais em maio entre os tratamentos T1 (185 larvas/m2) e T2 (608) (P < 0,05) e T2 e T6 (174) (P < 0,01) e em agosto entre os tratamentos T1 (185) e T2 (777)(P < 0,01); T2 e T3 (59,25) (P < 0,001); T2 e T5 (359,5)(P < 0,05); T2 e T6 (247)(P < 0,001). Um segundo ciclo do experimento ainda será realizado para a confirmação destes resultados. |