ANAIS 2014
ADEQUAÇÃO AO USO, DE TÉCNICAS DE BANHO CARRAPATICIDA POR ASPERSÃO, EM BOVINOS DE PRODUÇÃO LEITEIRA.
Autor(es): Daniel Sobreira Rodrigues, Rebeca Passos Bispos Wanderley Muller, Marcos Xavier Silva, Danielle Ferreira de Magalhães Soares, Ricardo Nascimento Araújo, Eduardo Bastanetto, Romário Cerqueira Leite

ADEQUAÇÃO AO USO, DE TÉCNICAS DE BANHO CARRAPATICIDA POR ASPERSÃO, EM BOVINOS DE PRODUÇÃO LEITEIRA.
» Área de pesquisa: ACAROLOGIA
» Instituição: Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais - EPAMIG
» Agência de fomento e patrocinadores: FAPEMIG, CNPq, MAPA e INCT - Pecuária
O banho por aspersão é uma das formas mais viáveis de aplicação de acaricidas. Entretanto, falhas de execução que comprometem o sucesso no controle do carrapato dos bovinos, são amplamente observadas. Apesar da importância, há pouca informação científica sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi avaliar ergonomia física, qualidade de banho e freqüência de entupimentos e vazamentos para as técnicas Usual, Pulverizador Costal Manual, Câmara Atomizadora e Pulverizador Estacionário Motorizado. A ergonomia foi avaliada pelo relato de presença ou ausência de desconfortos musculoesqueléticos e de esforços físicos exaustivos. Para qualidade de banho o critério adotado foi uniformidade de aspersão, avaliado por inspeção visual. Entupimentos e vazamentos foram classificados como ausentes; ocasionais, quando observados em até 25% dos procedimentos; pouco frequentes, de 25 a 50%; frequentes, de 50 a 75%; muito frequentes, de 75% a 99% e constantes. Durante 22 meses foram realizados 31 banhos em 80 vacas leiteiras divididas em quatro grupos homogêneos, um para cada técnica. Para a técnica Usual foi mantido o procedimento utilizado na propriedade, com os animais soltos em um curral, por meio de equipamento estacionário improvisado. As demais foram executadas de acordo com literatura disponível. Os dados foram avaliados por triangulação de métodos. Problemas relacionados à ergonomia foram observados apenas para Pulverizador Costal Manual, sendo constantes e atribuídos ao equipamento, desenvolvido inicialmente para outra finalidade. Em nenhuma ocasião foi obtida uniformidade de banho para técnicas Usual e Câmara Atomizadora, o que foi atribuído à inadequação de contenção animal. A ocorrência de entupimentos foi considerada muito freqüente para a técnica Câmara Atomizadora e ocasional para as demais. Já a ocorrência de vazamentos foi pouco freqüente para Pulverizador Estacionário Motorizado e ocasional para as demais. Pulverizador Estacionário Motorizado foi a única técnica que apresentou desempenho positivo em todos os parâmetros e, portanto, deve ser priorizada.