ANAIS 2014
NEMATOFAUNA DO TUBO DIGESTIVO DE GEOPHAGUS BRASILIENSIS E ASTYANAX SPP. PROVENIENTES DO IGARAPÉ PRAQUIQUARA, CASTANHAL-PARÁ
Autor(es): Beatriz Guerreiro Giese, Shirley da Conceição Gonçalves Ferreiro Araujo, Tamires Victória Silva Natividade, Raul Henrique Silva Pinheiro, Valéria Pereira Braz Homci, Elane Guerreiro Giese

NEMATOFAUNA DO TUBO DIGESTIVO DE GEOPHAGUS BRASILIENSIS E ASTYANAX SPP. PROVENIENTES DO IGARAPÉ PRAQUIQUARA, CASTANHAL-PARÁ
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal Rural da Amazônia
» Agência de fomento e patrocinadores: CNPq, CAPES, UFRA
Geophagus brasiliensis e Astynax spp. são conhecidos correntemente como cará-bicudo e matupiri, listados como peixes utilizados para a subsistência de ribeirinhos, são considerados resistentes e poucos exigentes em relação à qualidade da água. Alimentam-se de invertebrados aquáticos, sementes e restos animais. Este trabalho teve como objetivo identificar taxonomicamente nematódeos parasitos de Geophagus brasiliensis e Astynax spp. provenientes do Igarapé Paquiquara, Castanhal-PA. Foram capturados 20 hospedeiros, 10 exemplares de cará-bicudo e 10 de matupiri. Os peixes foram coletados com rede de tarrafa e encaminhados ao Laboratório de Histologia e Embriologia Animal-UFRA, onde foram necropsiados. Os parasitos encontrados foram individualizados em placas de Petri e fixados com solução A.F.A. durante 24 horas de acordo com técnicas rotineiras de processamento e análise microscópica. Em seguida, os helmintos foram desidratados em série etanóica crescente, sendo posteriormente clarificados em lactofenol de Aman. Foram obtidas imagens em Microscópio óptico LEICA DM2500 acoplado a câmera digital Leica DFC310FXD. Os nematódeos encontrados no estômago e intestino dos hospedeiros pertencem Gênero Procamallanus. Fato que talvez possa ser explicado pelos hábitos alimentares dos hospedeiros, que facilitam a ingestão de hospedeiros intermediários do gênero Procamallanus. Esse nematóide pode invadir o mesentério, apresentando uma localização ectópica e conferir um aspecto repugnante aos peixes. Portanto o presente trabalho apresentou um resultado positivo para helmintos gastrointestinas de espécimes de Geophagus brasiliensis e Astynax spp. conferindo-lhe problemas higiênico-sanitários, sendo necessários estudos mais aprofundados para esclarecer o táxon especifico.