ANAIS 2014
COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS CLÍNICO E LABORATPROIAL NO DIAGNÓSTICO DA VERMINOSE GASTRINTESTINAL DE OVINOS
Autor(es): Tatiana Regina Vieira, Karla Scola Escopelli, Felipe Anicet Bittencourt , Éverton Mrás da Paz , Gabriela Maia de Azevedo , Sarah Hanauer Lochmann , Verônica Schmidt

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS CLÍNICO E LABORATPROIAL NO DIAGNÓSTICO DA VERMINOSE GASTRINTESTINAL DE OVINOS
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
» Agência de fomento e patrocinadores: NÃO TEM.
O parasitismo pela verminose gastrintestinal constitui-se em um dos principais fatores limitantes à exploração de ovinos, em consequência do comprometimento na produtividade do rebanho. O objetivo do presente estudo foi comparar a avaliação clínica com métodos laboratoriais no diagnóstico da verminose gastrintestinal de ovinos de raças de corte, produzidos em sistema extensivo no Rio Grande do Sul. No mês de janeiro, 123 ovinos de diferentes fases produtivas foram aleatoriamente selecionados para avaliação clínica da tonalidade da mucosa da conjuntiva ocular, utilizando-se o um cartão guia ilustrativo (FAMACHA) atribuindo-se graus de 1 a 5. Após a avaliação clínica, coletaram-se amostra de fezes, diretamente da ampola retal, para realização de OPG e coprocultura. Para análise estatística, consideraram-se como indicativos de verminose os graus 3 a 5 no método Famacha e a contagem ≥500 ovos por grama de fezes. Na avaliação clínica, nenhum dos ovinos apresentou grau 5, predominando grau 2 em ovelhas (44,4%) e cordeiros (43,7%) e grau 3 nos carneiros (44,2%). Verificou-se que uma ovelha (500 opg) e quatro carneiros (700 a 1200 opg) apresentaram avaliação laboratorial indicativa de tratamento, identificando-se a presença dos gêneros Haemonhcus, Ostertagia e Cooperia. Determinou-se concordância fraca (k=0,045) entre os dois métodos, observando-se resultados positivos em ambos os métodos em apenas um ovino e, negativos, em 64 animais. Verificou-se que elevado número de animais com graus 3 e 4 no método Famacha apresentaram OPG de zero (45 ovinos) ou de 100 a 300 (9 ovinos), indicando que outros fatores poderiam estar associados à alteração da coloração da mucosa ocular em ovinos além de helmintos gastrintestinais.