ANAIS 2014
ATIVIDADE REPELENTE DE ÓLEOS ESSENCIAIS DE GENÓTIPOS DE LIPPIA ALBA SOBRE LARVAS DE RHIPICEPHALUS MICROPLUS
Autor(es): Aldilene da Silva Lima, Jorgianne Furtado de Carvalho, Magna Galvão Peixoto, Arie F. Blank, Ligia Miranda F. Borges, Livio Martins Costa Junior

ATIVIDADE REPELENTE DE óLEOS ESSENCIAIS DE GENóTIPOS DE LIPPIA ALBA SOBRE LARVAS DE RHIPICEPHALUS MICROPLUS
» Área de pesquisa: ACAROLOGIA
» Instituição: Universidade Federal do Maranhão-UFMA
» Agência de fomento e patrocinadores: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (capes) Fundação de Amparo à Pesquisa e Desenvolvimento Científico do Maranhão - FAPEMA
O carrapato Rhipicephalus microplus tem ocasionado grandes perdas econômica à bovinocultura. O seu controle tem sido dificultado pela seleção de populações de carrapatos resistentes aos acaricidas sintéticos. Os óleos essenciais de plantas podem agir como repelentes afastando-os do seu hospedeiro e diminuindo a pressão de seleção dos acaricidas sintéticos ou naturais. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito repelente in vitro de óleos essenciais de genótipos de Lippia alba sobre larvas de R. microplus. Folhas de dois genótipos de L. alba mantidos sobre as mesmas condições agronômicas e ambientais foram coletadas. O óleo essencial foi obtido por hidrodestilação e seus componentes foram analisados por CG-MS. Os monoterpenos majoritários observados nas análises químicas foram adquiridos comercialmente e testados. Teste de repelência utilizando bastão de vidro e com subida vertical ativa das larvas foi realizado. A avaliação foi realizada em 1, 3 e 5 horas após a impregnação do papel de filtro colocado no topo do bastão. A cada avaliação todas as larvas foram retiradas e adicionadas novas larvas. Larvas de R. microplus de 14 a 21 dias de idade, resistentes a piretróides sintéticos e amidinicos foram utilizadas. Os monoterpenos encontrados em maior percentual nos óleos essenciais foram limoneno e carvona. Houve variação no poder repelente entre os genótipos avaliados. Os monoterpenos isolados apresentaram menor poder repelente do que os óleos essenciais, entretanto os óleos essenciais apresentaram menor poder repelente em comparação com o controle positivo, DEET. Concluimos que os óleos essenciais de L. alba podem ser considerado promissores para o desenvolvimento de um repelente comercial para proteção dos hospedeiros vertebrados e estudos posteriores podem melhorar a padronização desses óleos e aumentar o poder repelente.