EFEITO DO ÓLEO ESSENCIAL DE ACHYROCLINE SATUREIOIDES EM FÍGADO DE RATOS INFECTADOS COM TRYPANOSOMA EVANSI
Autor(es): Matheus Dellaméa Baldissera, João Felipe Peres Rezer, Camila Belmonte Oliveira, Thirssa helena grando, Alekssandro Schafer da Silva, Daniela Bittencourt Rosa Leal, Virgínia Cielo Rech, Silvia Gonzalez Monteiro
EFEITO DO ÓLEO ESSENCIAL DE ACHYROCLINE SATUREIOIDES EM FÍGADO DE RATOS INFECTADOS COM TRYPANOSOMA EVANSI
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Santa Maria
» Agência de fomento e patrocinadores:
Achyrocline satureioides é uma planta medicinal nativa no Rio Grande do Sul, conhecida popularmente como “macela”. É rica em flavonóides, possui propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas e antioxidantes, sendo utilizada como antiespasmódica, antisséptica e digestiva. O Trypanosoma evansi, protozoário de ampla distribuição geográfica, é o agente etiológico da doença conhecida como “Surra” em equinos. O processo patológico causado pelo parasito leva a um quadro de estresse oxidativo, caracterizado pelo desequilíbrio da relação oxidante/antioxidante, que resulta em danos teciduais e perda de funções biológicas. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar os níveis de TBARS e a atividade da catalase em fígado de ratos infectados com T. evansi, na forma livre e nanoencapsulada. 48 ratos Wistar (fêmeas) foram divididos em 8 grupos com 6 animais cada, tratados por 5 dias na dose de 1.5 mL kg-1. Sadio (A); infectado (B); sadio + óleo (C); sadio + nanocápsula (D); infectado + óleo (E); infectado + nanocápsula (F). Após 5 dias, os ratos foram eutanasiados, o fígado retirado e homogeneizado. Os homogeneizados foram centrifugados a 800 x g for 10 min a 4 ºC e o sobrenadante usado para a determinação dos níveis de TBARS e atividade da catalase. Os dados foram expressos por média e erro padrão. A comparação entre os grupos foi realizada por ANOVA seguido de teste de Tukey (p < 0.05). Foi observado um aumento de TBARS e diminuição da atividade da catalase no grupo B quando comparado ao grupo A. Não foi encontrada diferença estatística nos grupos C e D quando comparados ao grupo A. Entretanto, foi observada uma diminuição de TBARS e aumento da atividade da catalase nos grupos E e F quando comparados ao grupo B. Com isso, concluímos que os tratamentos reduziram os danos oxidativos causados pela infecção e promoveram a ativação de enzimas antioxidantes.