PESQUISA DE RIQU�TSIAS EM C�ES E EQUINOS NA REGI�O DO M�DIO PARAIBUNA, MINAS GERAIS, BRASIL.
Autor(es): Daniel Leal Navarro, Em�lia de Carvalho Nunes, Elizangela Guedes, Marinete Amorim, Erik Daemon de Souza Pinto, Ana �ris de Lima Dur�, Liliane Silva Dur�es, Gilberto Salles Gaz�ta |
A Febre Maculosa � uma zoonose causada por bact�rias do g�nero Rickettsia. C�es e equinos podem atuar como sentinelas, sinalizando a circula��o de riqu�tsias em uma regi�o, bem como servindo como dispersores de potenciais vetores, permitindo, assim, a amplifica��o de um foco j� estabelecido ou criando novos focos. Objetivando melhor entender a circula��o de riqu�tsias atrav�s de pesquisa sorol�gica no munic�pio de Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil, considerado �rea end�mica para febre maculosa, sangue de c�es e equinos de diversas regi�es foram testados atrav�s da Rea��o de Imunofluoresc�ncia Indireta (RIFI), utilizando l�minas com ant�geno contra Rickettsia rickettsii. As amostras positivas foram testadas em diferentes dilui��es at� se obter a negatividade. Os resultados mostraram que 11,61% (31/267) das amostras de c�es e 23,68% (9/38) de equinos foram positivas pela RIFI com t�tulos ≥ 1:64. Destes, o n�mero de c�es com t�tulos positivos em 1:512, 1:256, 1:128 e 1:64 foi respectivamente 5, 5, 7 e 14. J� nos equinos, dos nove animais positivos, as titula��es de 1:2048, 1:1024, 1:512, 1:256 e 1:64 foram detectadas em 3, 1, 2, 1, e 2 animais. O maior n�mero de c�es positivos ocorreu na regi�o leste da cidade, �rea com casos humanos descritos entre os anos de 2007 e 2008 e apresentaram titula��es ≤ 1:256. Entretanto, a maior preval�ncia e concentra��o de t�tulos elevados (1:512) em c�es foi assinalada na regi�o norte, �rea com casos recentemente confirmados em 2012, resultado semelhante �quele obtido para equinos, confirmando uma maior atividade dos focos naquela regi�o. �reas sem caso humano confirmado apresentaram animais com altos t�tulos, sugerindo um potencial risco para a popula��o. Os resultados confirmam o papel de c�es e equinos no ciclo enzo�tico de riqu�tsias na regi�o estudada e seu potencial como indicadores epidemiol�gicos para a investiga��o de casos e vigil�ncia de ambiente na Febre Maculosa. |