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PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM CÃES NO MUNICÍPIO DE CÁCERES, MATO GROSSO, BRASIL. Autor(es): ALEXSANDER LEANDRO MARQUES, DÉBORA PEREIRA, ANTÔNIO FRANCISCO MALHEIROS, WILLIAM ALBERTO CANON FRANCO , FELIPE GERVONI, JEFFREY JON SHAW |
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PREVALÊNCIA DE ENTEROPARASITOS EM CÃES NO MUNICÍPIO DE CÁCERES, MATO GROSSO, BRASIL. | |||||
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA | |||||
» Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO | |||||
» Agência de fomento e patrocinadores: Projeto “Biodiversidade de Geohelmintos” - Ministério da Saúde / UNEMAT. | |||||
Inquéritos parasitológicos são importantes ferramentas de apoio a estudos epidemiológicos das doenças parasitárias, especialmente as de caráter zoonótico e que envolvem o estreito e cada vez mais importante convívio entre o homem e o cão. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de enteroparasitos em cães no município de Cáceres bem como caracterizar o seu potencial zoonótico. Foram coletadas 205 amostras fecais de cães domiciliados, com sexos, raças, condições físicas e idades variadas, as quais foram examinadas no Laboratório de Parasitologia da UNEMAT entre janeiro de 2013 e abril de 2014. As amostras fecais foram processadas através da utilização simultânea de dois métodos com diferentes sensibilidades, com a finalidade de aumentar a eficiência no diagnóstico. Foram utilizados os métodos de centrífugo-flutuação em solução de sacarose (Método de Scheater) e sedimentação simples (Método de Hoffman). Das 205 amostras analisadas, 110 (53,65%) apresentavam-se positivas, das quais 61 em infecções únicas e 49 em infecções associadas. Os exames coproparasitológicos revelaram a presença de Ancylostoma spp. (24,39%), Toxocara canis (10,24%), Blastocystis spp. (8,78%), Entamoeba spp. (6,34%), Neospora-Hammondia (5,37%), Cystoisospora spp. (4,88%), Trichuris vulpis (4,39%), Strongyloides stercolaris (2,93%), Sarcocystis spp. (2,93%), Cryptosporidium spp. (1,95%), Dipylidium caninum (1,46%), Toxascaris leonina (1,46%), Giardia spp (0,98%), Capillaria spp. (0,49%) e Spirocerca lupi (0,49%). Os resultados encontrados demonstram que os cães, mesmo domiciliados, apresentam altas taxas de parasitismo, destacando-se os helmintos com potencial zoonótico como o Ancylostoma spp. e o Toxocara canis, indicando a necessidade da adoção de medidas profiláticas direcionadas a minimizar o risco de contaminação da população exposta. |
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