ANAIS 2014
PREVALÊNCIA DE PARASITAS INTESTINAIS EM CÃES ORIUNDOS DE DUAS CAPITAIS NO NORDESTE DO BRASIL
Autor(es): ORIVALDO BENEDITO DA SILVA, ACISA RAIMUNDA DE SOUZA, ANTONIA DAIANE COSTA DO NASCIMENTO, MIGUEL ÂNGELO MARQUES DA SILVA, NADHA POLIANA PEREIRA ROSA, MARIA LUCINETE LEITE DA COSTA, STEPHANNY SERAGLIO SANTOS, ANA PAULA PINTO DUARTE, AIRENO DE SOUZA SILVA, MARA CRISTINA DURVAL, GILLIARD SOUZA LIMA, ANTONIO FRANCISCO MALHEIROS, JEFFREY JON SHAW

PREVALêNCIA DE PARASITAS INTESTINAIS EM CãES ORIUNDOS DE DUAS CAPITAIS NO NORDESTE DO BRASIL
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
» Agência de fomento e patrocinadores: CNPq, FAPESP
No Brasil os estudos envolvendo parasitas intestinais em cães assumem um papel de destaque por serem potenciais na transmissão zoonótica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a prevalência de parasitas intestinais em cães de Salvador (BA) e Fortaleza (CE). Foram analisadas 51 amostras de fezes provenientes do município de Salvador e 54 amostras oriundas de Fortaleza. As análises do material fecal foram realizadas por meio da utilização das técnicas de sedimentação espontânea (Hoffman) e de centrífugo-flutuação em solução de sacarose (Sheather). Do total analisado nas duas técnicas (50,5%) apresentaram positivas para algum enteroparasita e (49,5%) foram negativas. Das amostras positivas observadas em Salvador, os helmintos mais prevalentes foram Trichuris sp. (44,6%), Ancilostomideo (32,5%), Toxocara sp. (8,1%). Já entre os protozoários Giardia sp. e Blastocystis spp. apresentaram mesma porcentagem de positividade (1,4%). Entre as amostras positivas de Fortaleza, os helmintos mais prevalentes foram Ancilostomideo (32,9%), Toxocara sp. (19,2%), Fasciola hepatica (11%), Eimeria sp. (11%). Já entre os protozoários, os mais prevalentes foram Entamoeba coli (5,5%), Blastocystis sp. (4,1%) e Giardia sp. com 2,7% de positividade. As duas técnicas utilizadas nas análises das amostras revelaram altas prevalências de parasitas intestinais em cães errantes, o que demonstram a necessidade de programas específicos para controle de zoonoses, evitando assim a possível contaminação destes parasitas aos seres humanos.