ANAIS 2014
MONITORAMENTO E IMPACTO DAS INFECÇÕES POR PARASITAS GASTROINTESTINAIS EM MATRIZES OVINAS DA RAÇA MORADA NOVA
Autor(es): JULLY ANNE LEMOS BATISTA, MARIANY PATRICIA WANDERLEY DE MACÊDO, ALANA KARINA MIRANDA DA SILVA, JUSSARA DE MORAIS VARELA, ANA BEATRIZ GOMES MOURA, VERUZA LEMOS DA FÉ, RÍZIA MARIA DA SILVA, VALTER FERREIRA DE ANDRADE NETO, AURINO ALVES SIMPLICIO, MARIA DE FÁTIMA DE SOUZA

MONITORAMENTO E IMPACTO DAS INFECÇÕES POR PARASITAS GASTROINTESTINAIS EM MATRIZES OVINAS DA RAÇA MORADA NOVA
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UFRN - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
» Agência de fomento e patrocinadores: Pró-Reitoria de Pesquisa-Propesq/UFRN
A exploração de pequenos ruminantes domésticos, por muito tempo, tem sido considerada uma atividade de grande importância econômico-social, realizada em todos os continentes, especialmente nos países com clima árido e semiárido. O uso de práticas adequadas de manejo dos animais se constitui um verdadeiro desafio para os criadores em todo o mundo. Para fundamentar as práticas de manejo e a promoção da saúde dos animais, especialmente das matrizes, fazem-se necessários conhecimentos epidemiológicos sobre as espécies de parasitos de importância patogênica presentes nas diversas regiões. Considerando isso, o objetivo deste estudo foi monitorar as infecções por parasitos do trato gastrintestinal de matrizes ovinas, raça Morada Nova, do período de monta até a parição; bem como acompanhar as alterações do volume globular nesse mesmo período. Esses animais são explorados em regime de manejo semi-intensivo, na zona semiárida da microrregião de Angicos, Rio Grande do Norte. Foram realizadas coletas mensais de sangue e de fezes, em 47 matrizes da raça Morada Nova, entre outubro de 2013 e abril de 2014. Os resultados da contagem de ovos por grama (OPG) de helmintos gastrintestinais mostraram maior média (1021,6) em março. Na coprocultura, foram identificadas larvas dos gêneros: Haemonchus, Trichostrongylus, Strongyloides e Oesophagostomum, sendo o primeiro o mais frequente e mais abundante. Os resultados da contagem de oocistos por grama (OOPG) de Eimeria mostraram maior média (758,6) no mês de abril. O valor do volume globular analisado pela técnica do microhematócrito variou de 18,0 % a 32,9 %, sendo a menor porcentagem observada em abril e a maior em outubro. Os valores mais elevados da contagem de OPG e OOPG, bem como a menor taxa do volume globular foram verificados no período da parição. Fatores relacionados a esse resultado são o relaxamento do estado imunológico devido à parição e amamentação e a falta de vermifugação.