ANAIS 2014
IDENTIFICAÇÃO DE ANTÍGENOS DE TRYPANOSOMA VIVAX EM PLASMA SEMINAL DE BOVINOS PÚBERES EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS
Autor(es): Dênia Monteiro de Moura, André Belico Vasconcelos, Luiz Flavio Nepomuceno do Nascimento, Paula Boeira Bassi, Monique Gomes Salles Tiburcio, Guilherme Caetano Garcia, Eustáquio Reseende Bittar, Joely Ferreira Figueiredo Bittar

IDENTIFICAçãO DE ANTíGENOS DE TRYPANOSOMA VIVAX EM PLASMA SEMINAL DE BOVINOS PúBERES EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: UNIVERSIDADE DE UBERABA
» Agência de fomento e patrocinadores: PAPE/UNIUBE E FAPEMIG
Trypanosoma (Duttonela) vivax em machos é apontado como responsável por causar alterações reprodutivas como a redução da libido e da qualidade espermática além de lesões testiculares e epididimárias. Objetivando detectar antígenos de T.vivax no plasma seminal de bovinos, sete animais, negativos para T. vivax nos exames IFI, PCR e Buffy coat foram utilizados. Destes quatro foram infectados experimentalmente com 2x106 tripomastigotas de T. vivax/mL (GI) e três utilizados como grupo controle (GC). Os animais do GI foram acompanhados em relação à parasitemia (BCT), e coleta de sêmen com eletroejaculador nos momentos 1, 15, 30, 45, 60, 75 e 90ºdpi. A parasitemia foi avaliada diariamente sendo detectada a partir do 6º dpi, atingindo o pico no 18º dpi e nos momentos 45 e 75ºdpi. Nos momentos 30, 60 e 90º dpi não se observou parasitemia. O GC não apresentou parasitemia. As amostras de plasma seminal destinadas a realização do Western blotting foram conservadas em inibidor de protease e água destilada 1:1 (-20º C) até o momento do uso. A identificação de antígenos de T.vivax no plasma seminal dos animais do GC e GI foi realizada utilizando soro hiperimune bovino (IgG anti T. vivax - 1:80) e conjugado anti bovino marcado com peroxidase® Sigma (1:2500). No GC cinco antígenos com peso molecular (PM) variando de 130,8 a 60,49 kDa foram identificados. No GI, na fase inicial da infecção (1º-15º dpi), os cinco antígenos protéicos identificados possuíam PM variando de 13,47 a 11,87 kDa e na fase crônica (30-90º dpi) 21 antígenos proteicos foram identificados com PM variando de 55,78 a 16,79 kDa e 11,51 a 8,95 kDa. Nesse contexto pode-se concluir que proteínas de T. vivax são detectadas a partir do 15º dpi e a expressão de antígenos proteicos de T. vivax no plasma seminal aumenta com a cronicidade da infecção.