PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO PARASITÁRIA EM OVINOS NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Autor(es): Daniela da Silva Maria, Taís Bock Nogueira, Sandra Márcia Tietz Marques, Gabriela Appel, Gabriela Bernardino Siqueira, Leonardo Pinto Bonneau, Mary Jane T. Mattos |
As principais parasitoses que acometem os ovinos estão vinculadas ao trato gastrintestinal, fígado e pulmão, causando diarreia, anemia, perda de peso e morte, com perdas econômicas e produtivas. Os principais parasitos envolvidos são: Strongyloidea, Nematodirus spp., Trichuris spp., Fasciola hepatica, Eimeria spp. e Dictyocaulus spp. O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência de infecção parasitária em ovinos no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Foram analisadas amostras fecais de 353 ovinos, de ambos os sexos e idades variadas, utilizando os métodos de: Willis-Mollay; Dennis-Stone & Swanson modificado; Gordon & Whitlock e Baermann. O estudo compreendeu os anos de 2013-2014. A prevalência geral foi de 72,5% (256/353), com 85,9% (220/256) de infecção por ovos de Strongyloidea; 37,5% (96/256) oocistos de Eimeria spp.; 32,8% (84/256) ovos de Moniezia spp.; 18,7% (48/256) de Strongyloides spp.; 2,3% (6/256) de Trichuris spp.; 2,3% (6/256) de Fasciola hepática; 1,9% (5/256) de Nematodirus; 1,1% (3/256) de Paramphistomun spp. e 1,5% (4/256) de larvas (L1) de Dictyocaulus spp. Entre os animais poli-infectados, houve predomínio de infecção cruzada com Strongyloidea e Eimeria spp. e Strongyloidea e Moniezia spp. Conclui-se que a prevalência foi alta com predomínio de ovos da superfamília Strongyloidea. Parasitos de potencial patogênico em algumas regiões do Rio Grande do Sul, como Fasciola hepatica e Dictyocaulus spp., deveriam ser incluídos nas análises fecais rotineiras. Os proprietários foram orientados quanto às medicações, manejo alimentar, higiênico e sanitário, para que possam aplicar as medidas corretas de controle e prevenção.
Palavras-chave: Ovinos; helmintos; Strongyloidea; prevalência; OPG.
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