ANAIS 2014
ENTEROPARASITOSES EM TRABALHADORES RURAIS E CONTACTANTES DO OESTE DO PARANÁ.
Autor(es): Laura Helena França de Barros Bittencourt, Fernanda Evers, Cleuza Aparecida da Rocha Montanucci, Fernando Furlan, Italmar Teodorico Navarro, Marivone Valentim Zabott, Liane Maria Miotto, Erica Delai Dotto

ENTEROPARASITOSES EM TRABALHADORES RURAIS E CONTACTANTES DO OESTE DO PARANÁ.
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Universidade Estadual de Londrina
» Agência de fomento e patrocinadores: CAPES
As enteroparasitoses representam um problema para a saúde pública mundial afetando adultos e crianças. Três fatores estão intimamente ligados à ocorrência de parasitoses: o parasita, o hospedeiro e o ambiente. Os parasitas intestinais estão entre os patógenos mais frequentes em seres humanos. No Brasil, o clima tropical, a situação sócio-econômica e a cultural são favoráveis as infecções parasitárias. O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência das enteroparasitoses em trabalhadores e possíveis contactantes de granjas suinícolas da região oeste do Paraná, Brasil. No período de julho de 2012 a setembro de 2013 foram analisadas amostras de fezes de 345 indivíduos de 140 propriedades rurais dos municípios de Palotina, Maripá e Nova Santa Rosa pelas técnicas de sedimentação simples método de Hoffman e flutuação em sulfato de zinco método de Faust. A prevalência dos parasitos nas amostras analisadas foi Endolimax nana 17,39% (60/345), Entamoeba coli 7,82% (24/345), Giardia lamblia 1,44% (5/345), Iodamoeba bustschlii 1,15% (4/345), Hymenolepis nana 0,86% (3/345), Ancyslotoma sp 0,57% (2/345), Entamoeba histolytica/díspar 0,28% (1/345). A prevalência de poliparasitados nesse estudo foi de 4,63% (16/345). Os protozoários mais diagnosticados nos exames coproparasitológicos foram E. nana e E. coli. Todos os participantes do estudo responderam a um questionário epidemiológico, para análise dos fatores associados ao risco da infecção por enteroparasitas, mas não foi observada associação estatística significativa com nenhuma das variáveis estudadas. A pesquisa demonstrou que a infecção parasitaária é baixa nos trabalhadores e possíveis contactantes de granjas suinícolas nos municípios estudados, mas é importante persistir com as medidas preventivas como educação sanitária, saneamento básico e medidas básicas de higiene.