| Há vários anos, laboratórios onde são mantidas colônias de moscas utilizam gaiolas com estrutura de madeira e tela de tecido para a criação das mesmas. Por se tratarem de estruturas que precisam ser lavadas frequentemente, estes materiais são de difícil esterilização, não possuem uma grande durabilidade e por não serem transparentes, não propiciam uma boa visualização dos insetos. Por esse motivo, visando criar alternativas para facilitar a manutenção, a limpeza e prevenção de contaminação das colônias, foi desenvolvido este trabalho. O objetivo foi desenvolver uma gaiola com material de fácil aquisição, manutenção, de custo acessível e esterilizável. Para confecção estrutural das gaiolas foram utilizados canos de PVC de 20 milímetros de diâmetro e sacos plásticos descartáveis com medida de 60x80 centímetros e 0,6 mm de espessura. As medidas dos canos foram padronizadas pelo laboratório, onde foram utilizados 15 e 6 centímetros para a base da gaiola e 12 centímetros para junção da parte de cima e a de baixo. Estes foram conectados através de joelhos e conexões em T com ângulo de 90º, ambos de PVC e com diâmetro de 20 milímetros. Após montada a estrutura, a gaiola foi colocada dentro do saco plástico e sua abertura lacrada com elástico de borracha látex, evitando o escape das moscas. Os resultados da criação dessa gaiola apresentaram uma economia de tempo para realização das atividades, uma melhor adaptação dos funcionários no cuidado das moscas e obtenção de um meio de trabalho mais limpo e estéril. A partir das observações realizadas na manutenção das colônias de dípteros, foi observado que as gaiolas cumpriram com êxito o objetivo proposto. |
