ANAIS 2014
PROTEÍNAS DE FASE AGUDA EM BOVINOS EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS PELO TRYPANOSOMA VIVAX
Autor(es): Otavio Luiz Fidelis Junior, Paulo Henrique Sampaio, Patrícia de Athayde Barnabé, Rosangela Zacarias Machado, Marcos R. André, Luiz Carlos Marques, Fabiano Antonio Cadioli

PROTEíNAS DE FASE AGUDA EM BOVINOS EXPERIMENTALMENTE INFECTADOS PELO TRYPANOSOMA VIVAX
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba/Unesp (FMVA)
» Agência de fomento e patrocinadores: Processos Fapesp 11/15945-5 e 12/02284-3
O Trypanosoma vivax infecta ungulados selvagens e domésticos, causando importantes perdas econômicas em rebanhos bovinos, porém seu diagnóstico na fase crônica da doença pode ser dificultado por períodos aparasitêmicos. O perfil de proteínas de fase aguda em bovinos experimentalmente infectados pelo T. vivax foi avaliado como forma de diagnóstico da enfermidade. GE foi constituído por 3 bovinos experimentalmente infectados com 2,0 x 107 tripomastigotas do isolado “Lins” de T. vivax. Amostras de soro para o GE foram obtidas por oito dias antes da infecção, 14 dias após a infecção (DAI) e, posteriormente, a cada três dias até 120 DAI. Amostras obtidas do grupo GE antes da infecção, foram utilizados como controle (GC). Para a identificação e quantificação das proteínas séricas dos bovinos dos GE e GC, foi realizado o fracionamento eletroforético em gel de poliacrilamida contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). Inicialmente houve um incremento de ceruloplasmina, com posterior redução no GE. No que diz respeito à transferrina, o GE apresentou valores acima dos apresentados pelo GC. A haptoglobina, no GE, apresentou um aumento inicial com posterior redução quando comparar ao GC. Não foi observada diferença estatística significativa (p<0,05) para as seguintes frações: haptoglobina, IgA, IgG de cadeia pesada, IgG de cadeia leve e IgG total. Já a ceruloplasmina apresentou diferença estatística significativa (p<0,05) apenas aos 7 DAI entre o GE (103,07±22,61) e o GC (52,04±14,09); a transferrina mostrou diferença estatística significativa nos dias 35 (GE,663,01±495,33; GC,315,73±54,26). Embora as proteínas de fase aguda tenham indicado presença de inflamação e resposta imunológica durante o curso da infecção pelo T. vivax, nenhuma apresentou comportamento que possa evidenciar seu uso como marcador para esta enfermidade em bovinos experimentalmente infectados.