ANAIS 2014
CONTROLE DAS HELMINTOSES GASTRINTESTINAIS EM PASTEJO ROTACIONADO EM PASTAGENS IRRIGADAS NO SEMIÁRIDO NORDESTINO
Autor(es): Vanessa Diniz Vieira, Franklin Riet-Correa, Márcia Alves Medeiros, Vinícius Longo Ribeiro Vilela, Dayana Firmino de Morais, Antonielson dos Santos, Thais Ferreira Feitosa

CONTROLE DAS HELMINTOSES GASTRINTESTINAIS EM PASTEJO ROTACIONADO EM PASTAGENS IRRIGADAS NO SEMIáRIDO NORDESTINO
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Campina Grande
» Agência de fomento e patrocinadores:
O controle das helmintoses gastrintestinais e a resistência dos parasitas aos anti-helmínticos são fatores limitantes na exploração de ovinos em pastejo rotacionado irrigado. Este estudo, para determinar formas de controle das parasitoses gastrintestinais, foi realizado na fazenda Ilha Grande, no município de Belém do São Francisco, Pernambuco, em um rebanho de 750 ovinos mestiços Dopper x Santa Inês, criados em uma área de 11,5 ha de pastagem irrigada dividida em 23 piquetes com Cynodon dactylon, com 0,5 ha cada, e um piquete com Panicum maximum cv. Aruana. Cada piquete era pastejado durante 3 dias consecutivos e permanecia em descanso por 35 dias. Foram realizadas visitas mensais, de abril de 2013 a abril de 2014, para realizar exames parasitológicos em 10% dos animais, divididos em dois grupos (ovelhas paridas e solteiras). Foram feitas coproculturas com um pool das amostras fecais de cada grupo. Nas coproculturas, o principal gênero de nematódeos gastrintestinais foi Haemonchus contortus, 67,3% no rebanho de ovelhas solteiras e 87,9% nas paridas, seguido de Trichostrongylus spp., 22,1% no rebanho de ovelhas solteiras e 9% nas paridas. Foi observado um pico de infecção no rebanho de ovelhas solteiras, em fevereiro, com média 2046 OPG e dois picos nas ovelhas paridas, um em outubro de 2013 (2392 OPG) e outro em abril de 2014 (3420 OPG). Durante esse período foi utilizado controle seletivo, vermifugando com levamisol (96,5% de eficiência) com base no nível médio de infecção (mais de 1000 OPG) e sinais clínicos aparentes. O número de vermifugações foi de quatro nas ovelhas paridas e uma nas solteiras. Conclui-se que o controle estratégico reduziu o número de vermifugações na propriedade, minimizou as perdas econômicas e provavelmente resultou em um retardo da resistência anti-helmíntica.