ANAIS 2014
TOXICIDADE DO ACETURATO DE DIMINAZENO LIPOSSOMAL E CONVENCIONAL EM RATOS INFECTADOS COM TRYPANOSOMA EVANSI.
Autor(es): Camila Belmonte Oliveira, Lucas Almeida Rigo, Raqueli Terezinha França, Lucas Trevisan Gressler, Luciana Dalla Rosa, Dionatan Oliveira, Marcelo Leite da Veiga, Sonia Terezinha dos Anjos Lopes, Ruy Carlos Ruver Beck, Silvia Gonzalez Monteiro, Aleksandro Schafer da Silva

TOXICIDADE DO ACETURATO DE DIMINAZENO LIPOSSOMAL E CONVENCIONAL EM RATOS INFECTADOS COM TRYPANOSOMA EVANSI.
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: UNOESC
» Agência de fomento e patrocinadores: Este trabalho teve o suporte financeiro da FAPERGS
Este estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade do aceturato de diminazeno lipossomal (L-DMZ) e convencional (C-DMZ) em ratos experimentalmente infectados com Trypanosoma evansi. Para isto foram utilizados 72 animais (Rattus novergicus) divididos em 6 grupos (A, B, C, D, E e F), subdivididos em 2 subgrupos para avaliação bioquímica e histológica no 7º e 40º pós-tratamento com dois protocolos terapêuticos diferentes, um com dose única (3,5 mg/Kg-1) e outro com 5 dias consecutivos (3,5 mg/Kg-1/dia) de tratamento. O grupo A foi composto por animais sadios e não tratados, B, animais infectados e não tratados, C, animais infectados e tratados com aceturato lipossomal (3,5 mg/Kg-1), D, animais infectados e tratados com aceturato convencional (3,5 mg/Kg-1), E, animais infectados e tratados com aceturato lipossomal por 5 dias (3,5 mg/Kg-1), F, animais infectados e tratados com aceturato convencional por 5 dias (3,5 mg/Kg-1). A função hepática e renal foi avaliada através de análises enzimáticas (fosfatase alcalina (FA), alanina transferase (ALT), albumina, creatinina, gammaglutamiltransferase (GGT) e uréia). Para histologia foram coletados fragmentos de órgãos como o fígado, rim e baço. Nas análises bioquímicas no 7º dias pós-tratamento foram observado à redução da enzima fosfatase alcalina (FA) e o aumento das enzimas GGT e o metabólito uréia nos grupos tratados. No 40º dia pós-tratamento, a enzima ALT aumento desta nos grupos tratados, tanto com L-DMZ e C-DMZ se comparado aos animais sadios. Na histopatologia foram observadas alterações no tecido hepático no 7º dia pós-tratamento na área do hepatócito nos animais tratados com lipossomas, também foi observado alteração nas estruturas renais nos animais tratados com maior dose de L-DMZ. Conclui-se que os tratamentos com L-DMZ e C-DMZ provocaram alterações enzimáticas e histológicas no fígado, rins e baço dos animais tratados com ambos os protocolos terapêuticos no 7º e 40º dia pós-tratamento, principalmente na maior dosagem.