ACETURATO DE DIMINAZENO LIPOSSOMAL:TESTES IN VITRO E IN VIVO EM RATOS INFECTADOS POR T. EVANSI
Autor(es): Camila Belmonte Oliveira, Lucas Almeida Rigo, Lucas Trevisan Gressler, Luciana Dalla Rosa, Aline Ferreira Ourique, Carine Eloise Prestes Zimmermann, Aleksandro Schafer da Silva, Luis Claudio Miletti, Ruy Carlos Beck, Silvia Gonzalez Monteiro |
Este estudo teve como objetivo desenvolver e testar o aceturato lipossomal em testes in vitro e in vivo em ratos infectados experimentalmente pelo Trypanosoma evansi. Os testes in vitro foram realizados com meio de cultura para o parasito nas concentrações de 0,25, 0,5, 1, 2 e 3 µg/mL de aceturato de diminazeno convencional e o lipossomal. Para os testes in vivo foram utilizados 42 ratos (Rattus novergicus), machos, com 60 dias de idade e foram divididos em 7 grupos (A, B, C, D, E, F e G). O grupo A foi utilizado como controle (animais sadios), B (animais infectados), C (animais infectados tratados com lipossoma), D (animais infectados tratados com aceturato convencional), E (animais infectados tratados com aceturato lipossomal por 5 dias consecutivos), grupo F (animais infectados tratados com aceturato convencional por 5 dias consecutivos) e G (animais infectados e tratados com lipossomas branco). O teste in vitro com o lipossoma de aceturato de diminazeno mostrou uma maior mortalidade dose-dependente dos parasitas em meio de cultura de T. evansi se comparado ao medicamento comercial. Nos resultados dos testes in vivo não foi observado o protozoário em esfregaços sanguíneos após os tratamentos, mas a dose única de 3,5 mg kg-1 de aceturato de diminazeno convencional e lipossomal, controlaram a infecção temporariamente, pois o flagelado retornou à circulação após 31 e 26 dias, respectivamente. No tratamento por 5 dias consecutivos tanto de L-DMZ quanto de C-DMZ foi observado a cura dos animais Em conclusão, o aceturato de diminazeno lipossomal apresentou uma maior eficácia no teste in vitro. No teste in vivo foi observado à mesma eficácia entre os grupos tratados. As formulações lipossomais pode ser uma alternativa para a quimioterapia das tripanossomoses, já que são usados como sistemas carreadores para entrega, direção e distribuição de fármacos. |