ANAIS 2014
CARRAPATOS IXODÍDEOS EM EQUINOS NO MUNICÍPIO DE SINOP, MATO GROSSO
Autor(es): Paulo dos Anjos Piloni, Abercio Gomes da Costa Filho, LUIZ ALFREDO BOJARSKI JUNIOR, Arthur Augusto Tavares do Nascimento, Daniela Reis Krambeck, Artur Kanadani Campos

CARRAPATOS IXODíDEOS EM EQUINOS NO MUNICíPIO DE SINOP, MATO GROSSO
» Área de pesquisa: ACAROLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Mato Grosso
» Agência de fomento e patrocinadores:
Neste estudo avaliaram-se a prevalência e as práticas de controle de carrapatos ixodídeos em equinos no município de Sinop, Mato Grosso. O estudo foi feito em 10 propriedades, sendo avaliados 187 animais de diferentes raças e idades, utilizados para trabalho e principalmente esporte. Nos dias das coletas foram aplicados questionários abordando aspectos do controle de ectoparasitos realizados em cada propriedade. Após, os animais eram inspecionados tátil e visualmente. Os carrapatos encontrados eram então coletados por rotação suave para não danificar o aparelho bucal dos espécimes, acondicionados em frascos de vidro contendo álcool 70° e levados para o Laboratório de Parasitologia Veterinária e Doenças Parasitárias da Universidade Federal do Mato Grosso, onde a identificação foi realizada utilizando chaves especificas. Dos 187 animais avaliados, 15 animais (8,02%) apresentavam-se infestados. Destes, 8 animais com a espécie Rhipicephalus (Boophilus) microplus, encontrados tanto no corpo como no pavilhão auricular, 4 animais a espécie Dermacentor (Anocentor) nitens, 2 animais a espécie Amblyomma cajennense e 1 animal apresentando tanto carrapatos da espécie Rhipicephalus (Boophilus) microplus, quanto da espécie Amblyomma cajennense. Com base em dados do questionário, o controle de carrapatos era efetuado somente quando esses ectoparasitas eram visualizados. Para o controle dos carrapatos, das 10 propriedades, 70% utilizavam acaricidas a base de Piretróide para carrapatos do corpo e Carbamato e Organofosforado para carrapatos do pavilhão auricular e do divertículo nasal, 10 % utilizam acaricidas a base de Piretróide para o controle de carrapatos tanto do corpo, quanto do pavilhão auricular e divertículo nasal, 10% utilizam apenas Carbamato e Organofosforado para carrapatos do corpo e pavilhão auricular e divertículo nasal e 10% utilizam produto a base citronela. Conclui-se que, pela variedade de espécies encontradas e pelas estratégias de controle usadas, são necessárias campanhas de difusão de informações acerca das formas adequadas de controle do carrapato na região.