CARRAPATOS IXODÍDEOS EM EQUINOS NO MUNICÍPIO DE SINOP, MATO GROSSO
Autor(es): Paulo dos Anjos Piloni, Abercio Gomes da Costa Filho, LUIZ ALFREDO BOJARSKI JUNIOR, Arthur Augusto Tavares do Nascimento, Daniela Reis Krambeck, Artur Kanadani Campos |
Neste estudo avaliaram-se a prevalência e as práticas de controle de carrapatos ixodídeos em equinos no município de Sinop, Mato Grosso. O estudo foi feito em 10 propriedades, sendo avaliados 187 animais de diferentes raças e idades, utilizados para trabalho e principalmente esporte. Nos dias das coletas foram aplicados questionários abordando aspectos do controle de ectoparasitos realizados em cada propriedade. Após, os animais eram inspecionados tátil e visualmente. Os carrapatos encontrados eram então coletados por rotação suave para não danificar o aparelho bucal dos espécimes, acondicionados em frascos de vidro contendo álcool 70° e levados para o Laboratório de Parasitologia Veterinária e Doenças Parasitárias da Universidade Federal do Mato Grosso, onde a identificação foi realizada utilizando chaves especificas. Dos 187 animais avaliados, 15 animais (8,02%) apresentavam-se infestados. Destes, 8 animais com a espécie Rhipicephalus (Boophilus) microplus, encontrados tanto no corpo como no pavilhão auricular, 4 animais a espécie Dermacentor (Anocentor) nitens, 2 animais a espécie Amblyomma cajennense e 1 animal apresentando tanto carrapatos da espécie Rhipicephalus (Boophilus) microplus, quanto da espécie Amblyomma cajennense. Com base em dados do questionário, o controle de carrapatos era efetuado somente quando esses ectoparasitas eram visualizados. Para o controle dos carrapatos, das 10 propriedades, 70% utilizavam acaricidas a base de Piretróide para carrapatos do corpo e Carbamato e Organofosforado para carrapatos do pavilhão auricular e do divertículo nasal, 10 % utilizam acaricidas a base de Piretróide para o controle de carrapatos tanto do corpo, quanto do pavilhão auricular e divertículo nasal, 10% utilizam apenas Carbamato e Organofosforado para carrapatos do corpo e pavilhão auricular e divertículo nasal e 10% utilizam produto a base citronela. Conclui-se que, pela variedade de espécies encontradas e pelas estratégias de controle usadas, são necessárias campanhas de difusão de informações acerca das formas adequadas de controle do carrapato na região. |