ANAIS 2014
ATIVIDADE TRIPANOCIDA DA CURCUMINA LIVRE E NANOENCAPSULADA SOBRE TRYPANOSOMA EVANSI
Autor(es): Lucas Trevisan Gressler, Camila Belmonte Oliveira, Karine Coradini, Luciana Dalla Rosa, Thirssa Helena Grando, Matheus Delamea Baldissera, Carine Eloise Zimmermann, Tais Corrêa Almeida, Carine Lima Hermes, Patrícia Wolkmer, Cassia Bagolin Silva, Karen Luise dos Santos Moreira, Aleksandro Schafer da Silva, Ruy Carlos Ruver Beck, Rafael Noal Moresco, Marcelo Leite da Veiga, Lenita Moura Stefani, Silvia Gonzalez Monteiro

ATIVIDADE TRIPANOCIDA DA CURCUMINA LIVRE E NANOENCAPSULADA SOBRE TRYPANOSOMA EVANSI
» Área de pesquisa: PROTOZOOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Santa Maria
» Agência de fomento e patrocinadores: Agradeço pela bolsa de mestrado concedida pela CAPES.
A tripanossomose por T. evansi afeta inúmeros animais domésticos e silvestres, apresentando especial patogenicidade a equinos e camelos. O tratamento dessa doença em alguns casos apresenta baixa eficácia e alta toxicidade. Isso se deve principalmente pela presença de cepas resistentes e poucos princípios ativos disponíveis para terapêutica. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade tripanocida da curcumina livre (C-L) e nanoencapsulada (C-N) contra o Trypanosoma evansi in vitro e in vivo e sua atividade antioxidante in vivo. Através dos testes in vitro, foi possível observar a morte de todos os tripanossomas tratados com C-L uma hora pós-incubação (PI), exceto em concentrações inferiores a 6,25 mg.kg - 1. Tripanossomas móveis tratados com C-N foram observados até a terceira hora PI, exceto na concentração mais elevada(100 mg.kg – 1). Nos ensaios in vivo, foram utilizados 54 animais divididos em 8 grupos: grupo A (não infectados e tratados com solução salina), B (não infectados e tratados com C-N), C (infectados e tratados com nanocápsulas brancas-sem curcumina), D (infectados com T. evansi e tratados com DMSO), E (infectados e tratados com solução salina), F (infectados e tratados com C-N \ 10 mg/kg), G (infectados e tratados com C-L- \ 10 mg.kg) e H (infectados e tratados com C-L \ 100 mg.kg). Os animais tratados com curcumina mostraram uma menor parasitemia em relação aos animais não tratados. Animais infectados apresentaram um aumento de nitritos / nitratos e de peroxidação proteica, logo os animais infectados que receberam tratamento a base de curcumina apresentaram uma redução destes parâmetros. Os grupos infectados tratados com curcumina exibiram uma redução nos níveis de ALT e de creatinina em relação ao grupo de controle positivo. Conclui-se que C-L e C-N, apresentam atividade tripanocida in vitro. In vivo, foi observado controle da parasitemia nos grupos tratados e possível ação hepatoprotetora e nefroprotetora.