ANAIS 2014
FREQUÊNCIA DE PARASITAS GASTROINTESTINAIS EM CÃES DE PIRASSUNUNGA-SP
Autor(es): VANESSA FIGUEREDO PEREIRA, Jéssica Anzolin Isaac, Júlia Cristina Benassi, Trícia Maria Ferreira de Sousa Oliveira

FREQUêNCIA DE PARASITAS GASTROINTESTINAIS EM CãES DE PIRASSUNUNGA-SP
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade de São Paulo
» Agência de fomento e patrocinadores: Bolsa PIBIC
As parasitoses gastrintestinais estão entre as doenças mais frequentes para os cães, causando danos diretos e indiretos ao hospedeiro, além de alguns agentes terem caráter zoonótico. O estreitamento da relação entre o ser humano e o cão de estimação possibilita uma maior exposição aos parasitas e às doenças que este pode albergar. Frente aos prejuízos tanto em saúde pública quanto animal, os estudos sobre a frequência de parasitas gastrointestinais de cães são de grande relevância. Este trabalho teve como objetivo, verificar a presença de cães infectados por parasitas intestinais, no município de Pirassununga-SP. Foram realizadas quatro análises coproparasitológicas das fezes de 50 cães, 28 fêmeas e 22 machos, sendo 25 de abrigos e 25 de proprietários: exame direto, método de Willis, método de Hoffman e método de Sheather. Dentre as 50 amostras fecais analisadas, encontrou-se 46% (23/50) positivas e 54% (27/50) negativas ao exame coproparasitológico, em pelo menos um dos métodos utilizados. O teste qui quadrado foi utilizado para a análise estatística, comprovando uma associação entre animais parasitados e pertencentes a abrigos (p<0,05). Não houve associação entre animais parasitados e sexo (p>0,05). Com relação à frequência dos parasitas, foi diagnosticado Ancylostoma spp., Trichuris vulpis, Toxocara canis, Dipyllidium caninum, Cystoisospora sp. e Giardia sp., em 30% (15/50), 8% (4/50), 12% (6/50), 2% (1/50), 10% (5/50) e 2% (1/50) do total de cães, respectivamente. O Ancylostoma spp., nematódeo hematófago do intestino delgado de cães, foi o parasita mais frequente. Provavelmente porque cães de todas as faixas etárias podem se infectar. Com esses resultados, verifica-se a importância de orientar os proprietários e os responsáveis por abrigos, além de esclarecer a população local sobre a importância da desparasitação desses animais, para evitar problemas de saúde para os animais e para a saúde pública.