ANAIS 2014
AÇÃO DE DUDDINGTONIA FLAGRANS NA MIGRAÇÃO DE HAEMONCHUS EM CAPIM MASSAI
Autor(es): RAQUEL PLENS DE ANDRADE, DANIELA REIS KRAMBECK, MÍRIAN JULIANA DALMAGRO, LILIANE BANDEIRA DE ARAUJO, THAYS COUTO BARBOSA, FRANCIELLY LOPES, ALINE EDUARDA BELOTO BARBOSA, ARTUR KANADANI CAMPOS

AçãO DE DUDDINGTONIA FLAGRANS NA MIGRAçãO DE HAEMONCHUS EM CAPIM MASSAI
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: UFMT/CAMPUS SINOP
» Agência de fomento e patrocinadores: Projeto financiado pelo CNPq
Objetivou-se avaliar a migração de larvas infectantes de Haemonchus em capim Panicum maximum cv Massai em diferentes horários na presença do fungo controlador biológico Duddingtonia flagrans. Para a formação do grupo tratado 3,5 x 106 clamidósporos/KG de PV foram administrados por via oral para duas ovelhas. As fezes foram coletadas e os clamidósporos quantificados. Os grupos tratado e controle continham 60.000 ovos de helmintos em 50 gramas de fezes e cerca de 355.000 clamidósporos foram adicionados por amostra do grupo tratado. 30 amostras tratado e 30 amostras controle foram depositadas em um piquete de capim Massai e, após 14 dias, amostras de capim foram coletadas em diferentes horários: nascer do sol, meio dia e pôr do sol totalizando 10 repetições. A colheita do capim procedeu-se em dois pontos diferentes: acima de 15cm (A) e da base a 15cm de altura (B). As amostras foram submetidas ao exame de Baermann para recuperação das larvas e estas foram quantificadas. Os dados foram analisados pelo teste de kruskal-wallis ao nível de significância de 5% para o efeito de horário e para o efeito de fungo nas amostras do estrato A e do estrato B. Não houve diferença entre os grupos nem para o horário de colheita e nem para o efeito de fungo. O fungo Duddingtonia flagrans não diminui a quantidade de larvas infectantes em pastagem de capim Massai e o horário de pastejo não influencia na quantidade de larvas infectantes recuperadas do capim.

Palavras-chave: clamidósporos, Massai, Duddingtonia flagrans, migração.