ANAIS 2014
PERFIL PROTEICO DE OVINOS INFECTADOS COM HAEMONCHUS CONTORTUS TRATADOS COM AGARICUS BRAZEI (COGUMELO DO SOL)
Autor(es): Gabriela Almeida Bastos, Franciellen Morais-Costa, Ana Cláudia Maia Soares, Roberta Cordeiro Maia, Vanessa Rodrigues Moreira, Viviane de Oliveira Vasconcelos, Eduardo Robson Duarte, Neide Judith Faria de Oliveira

PERFIL PROTEICO DE OVINOS INFECTADOS COM HAEMONCHUS CONTORTUS TRATADOS COM AGARICUS BRAZEI (COGUMELO DO SOL)
» Área de pesquisa: HELMINTOLOGIA
» Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais
» Agência de fomento e patrocinadores: Órgão de Financiamento: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais (PRPq/UFMG).
Haemonchus contortus causa grandes prejuízos na saúde em ruminantes, em virtude do seu caráter hematófago. Pesquisas demostram métodos alternativos no controle desse nematódeo. Objetivou-se avaliar o perfil proteico de ovinos infectados com H.contortus, tratados com Cogumelo do Sol (Agaricus brazei). Foram utilizados 15 cordeiros da raça Santa Inês, com peso médio de 27,5 kg e contagem de ovos por grama de fezes (OPG) superior a 1500. Os animais foram distribuídos em três tratamentos com cinco repetições, sendo: pó bruto do cogumelo do Sol na concentração de 11,14g de matéria seca por quilo de peso corporal, anti-helmíntico triclorfone (10 mg kg-1) e controle sem algum produto anti-helmíntico. Os ovinos foram alimentados com silagem de sorgo e concentrado duas vezes ao dia e receberam água ad libitum. As coletas de sangue foram realizadas nos dias 0, 7, 14 e 21 para avaliar as concentrações séricas de proteína total, albumina, creatinina, ureia e globulina. Os resultados foram avaliados em parcelas subdivididas, em que os tratamentos foram às parcelas e os períodos de coleta as subparcelas. Realizou-se o teste Student-Newman-Keuls a 5% de significância. Verificou-se que a proteína, creatinina e globulina não diferiram estatisticamente (p>0,05), porem albumina e ureia diferiu-se entre os tratamentos e os períodos (p≤0,05). Conclui-se que o perfil proteico dos ovinos tratados com Agaricus blazei não foi alterado e não apresentou reações adversas. Portanto é necessário realizar novos estudos para verificar a eficácia deste fungo na redução de H. contortus.