ANAIS 2014
ESTUDO RETROSPECTIVO DOS CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UFLA
Autor(es): Mainá Janini Barboza de Moura Santos, Juliana Aparecida Cerqueira, Joziana Muniz de Paiva Barçante, Thales Augusto Barçante, Maria Cristina Amarante Botelho

ESTUDO RETROSPECTIVO DOS CASOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA ATENDIDOS NO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UFLA
» Área de pesquisa: DOENÇAS VETORIAIS
» Instituição: Universidade Federal de Lavras
» Agência de fomento e patrocinadores: CNPq/CAPES/FAPEMIG/PETI BIOPAR-UFLA
A leishmaniose visceral (LV) é um problema de saúde pública em diversas partes do mundo. O Brasil é responsável por cerca de 90% dos casos notificados na América do Sul. Com a mudança no perfil epidemiológico da leishmaniose, que se tornou altamente prevalente em vários centros urbanos, os cães são considerados os principais reservatórios da doença. Até o ano de 2012 a ocorrência da doença não havia sido notificada no município de Lavras – MG. A partir de 2013, teve início a investigação sobre o status epidemiológico da LV no município. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo realizar um estudo retrospectivo documental dos casos de LV canina (LVC) atendidos e notificados no Hospital Veterinário de Ensino da Universidade Federal de Lavras (HV/UFLA), no período de janeiro de 2012 a maio de 2014. Foram coletadas informações referentes a método de diagnóstico, raça, idade, sexo e procedência do animal. À análise dos resultados verificou-se um total de 31 casos positivos confirmados por meio da sorologia pareada (Imunocromatográfico, ELISA e RIFI). A idade dos animais variou entre um e 14 anos, e não foi verificada correlação direta entre raça, sexo, idade e positividade. Na análise temporal, verificou-se três animais positivos em 2012, 22 em 2013 e 6 em 2014 (até o mês de maio). Destes, 28 foram eutanasiados, de acordo com o que preconiza o Ministério da Saúde. Os resultados do presente estudo indicam um aumento expressivo no número de casos de LVC atendidos no HV/UFLA, o que sugere a necessidade de um acompanhamento epidemiológico e a proposição e implantação de medidas de controle eficientes.